São João 2025 deve movimentar mais de R$ 750 milhões na Paraíba
Micro e pequenos empreendedores já acessaram mais de R$ 40 milhões em crédito no estado este ano
Os festejos juninos de 2025 devem movimentar mais de R$ 750 milhões na Paraíba, segundo dados repassados pelas prefeituras. A estimativa acompanha a tendência nacional apontada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), que prevê uma arrecadação de R$ 7,4 bilhões em todo o Brasil no mês de junho, com base no aumento do consumo sazonal durante o período.
O impacto econômico se concentra principalmente no turismo, nas atividades culturais e na geração de serviços temporários, como a comercialização de comidas típicas, bebidas, adereços e vestuário junino. Esses segmentos são sustentados em sua maioria por micro e pequenos empreendedores (MPEs).
De acordo com José Carlos Almeida, consultor de negócios da Central Sicredi Nordeste, o segmento dos pequenos empreendimentos é decisivo para o crescimento da economia regional, mas ainda enfrenta desafios relacionados ao crédito e à formalização. Neste ano, o Sicredi destinou R$ 40,3 milhões em crédito para MPEs na Paraíba, com foco em viabilizar negócios voltados aos festejos e a outros ciclos econômicos locais.
“Os MPEs representam cerca de 99% das empresas do país, contribuem com aproximadamente 30% do PIB e são responsáveis por mais da metade dos empregos formais no Brasil. Por isso, precisam de acesso a soluções financeiras acessíveis e sustentáveis para continuar impulsionando o desenvolvimento regional”, afirmou Almeida.
Além dos empreendedores, o São João também movimenta o setor de turismo. Uma pesquisa do Terra Insights aponta que 44% dos brasileiros pretendem viajar durante o mês de junho, o que amplia a circulação de dinheiro em municípios que recebem grandes festas populares.
Segundo José Carlos Almeida, soluções como financiamentos, empréstimos e seguros podem ser aliados dos turistas, desde que utilizados com planejamento. “O seguro viagem é um recurso importante, especialmente quando se trata de viagens em períodos de alta movimentação. O ideal é que tanto o turista quanto o empreendedor busquem instituições de confiança para receber orientações adequadas às suas necessidades”, conclui.



