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CAGEPA EXPLICA

Para onde vai o esgoto de João Pessoa?

Sudema alerta para poluição dos mares causada por esgotos clandestinos na capital

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
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Prefeitura realiza fiscalização de esgotos clandestinos na capital (Foto: Prefeitura de João Pessoa)

O novo relatório divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta sexta-feira (19), constatou que apenas quatro trechos de mar estavam próprios para banho na Grande João Pessoa João Pessoa. Além disso, ao Portal T5, o órgão explicou que a poluição dos mares na região se deve, em sua maioria, por esgotos clandestinos.

O superintendente da Sudema afirmou ainda que esses esgotos clandestinos despejados nas praias paraibanas é feito, geralmente, por prédios comerciais, como hoteis e restaurantes. E explica: “durante a pandemia [de Covid-19], a gente entende que a frequência das pessoas estava muito intensa nas residências, e nesse período houve em alguns pontos a diminuição da contaminação. Assim, provavelmente, esses lançamentos estavam sendo feitos por prédios comerciais, já que eles estavam fechados [por determinação das autoridades]”.

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Esgoto sendo despejado no mar, em João Pessoa. Foto: Rinaldo Pedrosa - RTC

Mas, como funciona o tratamento de esgoto de João Pessoa?

Ao Portal T5, a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), explicou como funciona o processo: "O esgoto sai da residência do cliente e vai para uma estação elevatória num ponto mais baixo. Em seguida, é bombeado para uma das unidades de tratamento de esgoto da Companhia”.

“Em João Pessoa existem duas Estações de Tratamento de Esgotos (ETE), uma localizada em Mangabeira e outra no baixo Roger.A unidade de Mangabeira recebe e trata os esgotos da região dos bairros de Mangabeira, Valentina, Colibris, José Américo e Geisel. Todo o restante, incluindo o município de Cabedelo, é tratado na unidade do Roger”, completou.

Esgotos clandestinos

Sobre os esgotos clandestinos, a Cagepa informou que a fiscalização não fica a cargo da companhia. "Todo o esgoto doméstico da Capital, independente de ter rede coletora ou não, é destinado ao tratamento adequado. Com exceção de ligações clandestinas na rede pluvial ou lançamentos indevidos diretamente em corpos d'água, fiscalização que não fica a cargo da Companhia."


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