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Caso Padre Zé: denúncia de câmeras camufladas deve ser apurada

A atual direção do Hospital Padre Zé iniciou uma varredura na unidade para confirmar a existência dessas câmeras

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Civil investiga furto de celulares doados a hospital na Paraíba
Polícia Civil investiga furto de celulares doados a hospital na Paraíba (Foto: Divulgação/Hospital Padre Zé)

Um novo capítulo nas investigações do milionário desvio de recursos no Hospital Padre Zé. Dessa vez, a possível presença de câmeras camufladas na instituição movimenta as investigações. A denúncia sugere que essas câmeras, instaladas estrategicamente, monitoravam em áudio e vídeo as conversas e movimentações em pontos específicos da administração do hospital.

A informação, que circulou no fim de semana, traz uma nova perspectiva para o caso que já envolve o ex-diretor, Padre Egídio, e duas mulheres, Jannyne e Amanda, acusadas de compor o esquema que desviou cerca de R$ 140 milhões. A atual direção do Hospital Padre Zé iniciou uma varredura na unidade para confirmar a existência dessas câmeras.

Os advogados de Padre Egídio afirmam não ter conhecimento da denúncia e planejam verificar a veracidade durante a próxima visita ao religioso, que permanece preso desde o dia 17 de novembro. As câmeras, se confirmadas, podem ter registrado conversas comprometedoras que ampliam o alcance da investigação.

A direção do hospital, em comunicado, afirmou que só se pronunciará após concluir a apuração interna. As autoridades já enfrentam o desafio de esclarecer se essas câmeras foram instaladas durante o período em que Padre Egídio esteve à frente da instituição.

O Ministério Público, responsável pelo caso, busca respostas e pretende esclarecer o papel dessas câmeras no desvio milionário de recursos.


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