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Genro é condenado a 18 anos de prisão pela morte de funcionário da CBTU na Paraíba

Gilson Antônio da Nóbrega, de 52 anos, funcionário da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foi encontrado morto em Fevereiro de 2022

Por Carlos Rocha Publicado em
Derimar Cavalcante, genro da vítima, foi preso, no dia 13 de julho de 2022, em Minas Gerais
Derimar Cavalcante, genro da vítima, foi preso, no dia 13 de julho de 2022, em Minas Gerais (Foto: Verinho Paparazzo/ RTC)

O julgamento do homem apontado como o assassino de Gilson Antônio da Nóbrega, de 52 anos, funcionário da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), teve seu desfecho nesta terça-feira (29). O corpo de Gilson foi encontrado em 15 de fevereiro de 2022, na Rodovia Estadual PB-025, que liga Santa Rita à cidade de Lucena, no Litoral Norte da Paraíba. Após cinco meses de investigações, a polícia chegou a Derimar Cavalcante, genro da vítima, que foi pres no dia 13 de julho de 2022, em Minas Gerais, apontado como principal suspeito. Ele deixou o estado logo após o corpo do sogro ser encontrado com marcas de violência.

O júri popular aconteceu na cidade de Santa Rita e culminou na condenação de Derimar a uma pena de 18 anos de prisão em regime inicialmente fechado. A sentença foi lida pela juíza titular da Primeira Vara Mista da Comarca de Santa Rita, Lilian Frasinetti Correia Cananea.

O promotor de justiça, Onessimo Gomes da Silva Cruz, expressou sua opinião sobre o resultado do julgamento, destacando a justeza da pena.

"Foi um resultado bastante justo e proporcional ao caso. O crime realmente foi executado com requintes de crueldade. Foi por causa disso que houve um empenho na perseguição e no pedido de condenação. É inadmissível que uma vítima tenha sido executada da forma como foi, enforcada com arame farpado e tendo a cabeça praticamente esmigalhada ao mesmo tempo em que foi enforcada. Foram 18 anos de prisão", declarou.

A defensora pública Mariana Fontenelle também se pronunciou sobre o julgamento, mencionando a relevância do caso e a atuação da defensoria pública.

"O caso é de repercussão. A defensoria pública já assumiu o processo por ocasião da audiência de instrução e julgamento na primeira fase. Estamos aqui proporcionando a defesa técnica do acusado em plenário. Ele nega a prática do fato e afirma que o desaparecimento dele da cidade de João Pessoa se deu ao fato dele ter recebido ameaças e por temer a própria vida e a vida da sua família. Ele se ausentou da cidade e posteriormente se entregou em Minas Gerais, estando preso desde o ano passado".

A polícia começou a suspeitar de Derimar após seu desaparecimento, logo após o corpo da vítima ser encontrado. O veículo dele foi achado abandonado. O carro foi recolhido e encaminhado para perícia como parte do inquérito. Após isso, as investigações avançaram e Derimar foi preso no estado de Minas Gerais. Ele foi trazido de volta à Paraíba e está preso desde então.

Confira a matéria exibida pela TV Tambaú:

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