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Cesta básica pode ficar mais barata após reforma tributária; veja que itens que podem ter redução

Pacote de mudanças da Reforma Tributária também prevê a criação de uma 'Cesta Básica Nacional de Alimentos’, com alíquota zero

Por Juliana Alves Publicado em
Papel higiênico está entre os produtos que devem ficar mais baratos
Papel higiênico está entre os produtos que devem ficar mais baratos (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Nas últimas semanas, um dos assuntos mais falados nos noticiários nacionais é a Reforma Tributária. A proposta, que está prestes a ser votada no Congresso, prevê a unificação de cinco impostos, criando o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS).

Na prática, a reforma do sistema tributário brasileiro pode ser positiva para o contribuinte. É o que afirma um estudo do economista e consultor do Banco Mundial Eduardo Fleury, que prevê uma redução em torno de 1,7% nos preços de alguns produtos da cesta básica. Veja, no final da matéria, quais itens devem ficar mais baratos.

Vale lembrar que atualmente os produtos da cesta básica são isentos de impostos federais (PIS e Cofins), mas ainda sofrem incidência do ICMS, que é um tributo cobrado pelos estados. Com a proposta de unificação dos impostos, esse cenário mudaria.

De acordo com o estudo de Eduardo Fleury, os produtos que devem ficar mais baratos são:

  • Carnes bovina, suína e de frango - redução de 3 e 4%
  • Iogurte - 12,2%
  • Queijos - 7,4%
  • Sabonete - 12%
  • Papel higiênico - 17,6%

Por outro lado 

Segundo o estudo apresentado por Fleury, alguns itens também podem ficar mais caros, como ovos e leite. De acordo com a pesquisa, os preços desses produtos ficariam 7,9% mais altos.

Votação hoje

No pacote de mudanças, o relator da proposta, o deputado paraibano Aguinaldo Ribeiro (PP), ainda propôs a criação de uma ‘Cesta Básica Nacional de Alimentos’, com alíquota zero. Ou seja, após a reforma tributária, os preços de alguns alimentos podem baixar.

“Nós estamos criando a Cesta Básica Nacional de alimentos e ela terá alíquota zero, para que ninguém fique inventando alíquota e dizendo que vamos pesar a mão sobre o pobre”, disse Aguinaldo.

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