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Boletim Epidemiológico

Paraíba registrou 2,3 mil casos por síndromes respiratórias em 2023

Estado teve também um toral de 47 óbitos, de acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado

Por Carlos Rocha Publicado em
Categorias planejam ato e questionam salários do edital da PB Saúde
Categorias planejam ato e questionam salários do edital da PB Saúde (Foto: Divulgação/ Governo da PB)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta segunda-feira (10) o Boletim Epidemiológico quinzenal de síndromes respiratórias na Paraíba, com dados atualizados até o dia 8 de julho. De acordo com o documento, foram registrados 2.364 casos distribuídos em 185 municípios nas três macrorregiões de saúde.

No que diz respeito aos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), até a semana epidemiológica 27, foram confirmados 948 casos por exame RT-PCR. A faixa etária predominante foi a de menores de 1 ano, com 395 casos, representando 41,67% do total. Desses, 344 foram diagnosticados com o Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Em relação aos óbitos por síndromes respiratórias não relacionadas à COVID-19, foram registradas 47 vidas perdidas. Dentre elas, 25 foram atribuídas à influenza (sendo uma com coinfecção com VSR), 19 ao Vírus Sincicial Respiratório, duas ao Rinovírus e uma ao parainfluenza. Quanto às faixas etárias das vítimas, 24 estavam na faixa de 0 a 9 anos, sete tinham entre 33 e 58 anos, e 16 eram idosos com 60 anos ou mais. Os óbitos ocorreram em diversos municípios, incluindo Monteiro, João Pessoa, Sousa, Sapé, Campina Grande, Alagoa Grande, Cabedelo, Conde, Cuité de Mamanguape, Esperança, Jacaraú, Lagoa Seca, Livramento, Marcação, Queimadas, Quixaba, Santa Luzia, Santa Rita, São João do Tigre, São José da Lagoa Tapada, São Sebastião de Lagoa de Roça, Solânea, Sumé e Tacima.

O secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, destacou a importância do monitoramento dos casos agravados que requerem atendimento hospitalar para compreender e acompanhar o cenário epidemiológico. Ele ressalta que essa vigilância permite analisar a letalidade dos vírus e identificar os que estão predominantemente em circulação no estado, auxiliando na melhoria da assistência à população. O secretário também enfatiza a relevância da vacinação.

"Atingimos a meta de 90% de cobertura, preconizada pelo Ministério da Saúde, o que é uma conquista importante para a Paraíba, já que previne contra os tipos A e B. Ressaltamos também a importância da atualização do cartão de vacinação contra a COVID-19, com o imunizante Bivalente disponível nos municípios. Estamos constantemente incentivando essa ação para salvar mais vidas. As vacinas são seguras e podem proteger os grupos mais vulneráveis da população, como crianças e idosos", acrescenta Bezerra.

A SES reforçou que todos os estabelecimentos de saúde que atendem pacientes hospitalizados devem registrar os casos suspeitos de SRAG e alerta para o período sazonal de vírus respiratórios. Em caso de sintomas, mesmo que leves, a pasta orientou a população a procurar assistência médica, inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde, para receber orientações adequadas sobre os cuidados necessários.

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