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Grupo que aplicava golpe do 'bilhete premiado' é preso em João Pessoa

Umas das vítimas teve um prejuízo de R$ 83 mil e o grupo é formado por dois gaúchos, um catarinense e um amazonense

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Civil da Paraíba
Polícia Civil da Paraíba (Foto: arquivo/divulgação)

Nesta sexta-feira (28), a Polícia Civil de João Pessoa realizou a prisão de quatro indivíduos suspeitos de estelionato, envolvidos em um golpe conhecido como "bilhete premiado". A ação criminosa consistia em convencer as vítimas, geralmente idosas, de que possuíam um bilhete premiado de loteria e precisavam de ajuda para resgatar o prêmio, oferecendo uma parte em recompensa. Uma das vítimas, uma idosa, chegou a transferir a quantia de R$ 83.000 com a promessa de que ganharia uma fortuna de R$ 17 milhões.

A Polícia Civil informou que os suspeitos presos são oriundos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Amazonas e já haviam obtido cerca de R$ 100 mil em golpes aplicados em Pernambuco. A ação policial resultou na detenção do casal responsável pelo golpe e de outros dois indivíduos que estavam a caminho de Natal, no Rio Grande do Norte.

O delegado Marcos Paulo Vilela detalhou o modus operandi da quadrilha: "Uma vítima teve um prejuízo de R$ 83.000 no golpe do bilhete premiado. Ela foi abordada por duas pessoas que alegavam ser evangélicas e não poderiam ficar com aquele dinheiro. A partir daí, eles envolveram a vítima na conversa e conseguiram convencê-la a transferir a quantia. Felizmente, o gerente do banco percebeu a situação e interviu, evitando prejuízos ainda maiores".

O delegado aproveitou a ocasião para alertar a população sobre a importância de desconfiar de propostas que prometem vantagens financeiras exorbitantes e desproporcionais, pois podem esconder um golpe por trás. Orientou também que, em caso de dúvidas, as pessoas procurem ajuda das autoridades policiais para verificar a veracidade das informações recebidas.

A polícia está investigando o envolvimento da quadrilha em outros golpes na região e orienta que as vítimas façam o registro da ocorrência para contribuir com as investigações e evitar que mais pessoas caiam no mesmo golpe.

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