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"Parece que foi ontem", diz mãe de Patrícia Roberta 2 anos após morte

Crime completa dois anos. Patrícia viajou de Caruaru para João Pessoa, onde visitaria um amigo de longa data.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Jovem foi morta após viajar de Caruaru para João Pessoa
Jovem foi morta após viajar de Caruaru para João Pessoa (Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal)

Os familiares da jovem Patrícia Roberta, morta por esganadura e asfixia em João Pessoa, ainda vivem o luto pela partida precoce há dois anos. Morta aos 22 anos, a jovem havia viajado de Caruaru à capital paraibana onde encontraria um amigo de longa data - acusado pelo crime.

A mãe da jovem, dona Vera Lúcia afirmou que "pode passar o tempo que for, parece que foi ontem que tudo aconteceu. É uma tristeza sem fim".

Foi no dia 27 de abril de 2021 que a polícia localizou o corpo da jovem, em uma região de mata no Geisel, em João Pessoa. O homem apontado como o autor da morte, Jonathan Henrique G. dos Santos está preso. As motivações do crime, no entanto, permanecem desconhecidas.

Vítima e acusado

Patrícia Roberta era amiga de Jonathan há mais de dez anos, desde a época que haviam estudados juntos. Ela veio para João Pessoa no dia 23 de abril do ano passado e ficou hospedada na casa do suspeito do crime. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata dias após os pais perderem o contato com a filha.

Após um ano de dor e lamento, o pai da jovem, Paulo Roberto, afirmou que a família 'não se recuperou'. "Você está vendo este homem [eu], ele está tentando se manter firme com a apego a Deus. É muito difícil, a ficha ainda não caiu. É uma saudade imensa da minha filha", afirmou.

O caso foi mantido em segredo de justiça, contudo, Ivyna Oliveira, ex-namorada de Jonathan, foi indiciada por ocultação de cadáver.

Saiba mais

O laudo que concluiu as causas da morte foi entregue à Delegacia de Homicídios na época. A causa da morte da jovem Patrícia Roberta foi descoberta após exames no Instituto de Polícia Científica (IPC), em João Pessoa. O laudo aponta que a vítima de 22 anos foi esganada e assassinada por asfixia. "A vítima sofreu processo de asfixia por constrição cervical e esganadura", diz o documento.

Asfixia por constrição cervical acontece pela compressão da região do pescoço, provocando a interrupção do fluxo de oxigênio e levando a vítima inicialmente à inconsciência, depois, consequentemente, à morte.

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