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varíola dos macacos

João Pessoa promove treinamento para médicos e enfermeiros sobre a Monkeypox

A capacitação acontece nesta segunda-feira (13)

Por Gracielle Araujo Publicado em
Primeiro caso foi confirmado no Brasil.
Primeiro caso foi confirmado no Brasil. (Imagem: Reprodução Internet / Secom-JP)

Médicos e enfermeiros de João Pessoa irão participar de um treinamento nesta segunda-feira (13) com foco na vigilância, fluxos e manejo clínico da Monkeypox, mais conhecido como "varíola dos macacos". O segundo caso já foi confirmado no Brasil e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) está em alerta.

A capacitação irá acontecer em uma faculdade particular, localizado no bairro de Água Fria e será conduzida pelo médico infectologista Fernando Chagas.

De acordo com a Diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa, Raquel Moraes, o objetivo principal da capacitação é orientar os profissionais da rede assistencial e vigilância quanto aos fluxos e condutas acerca de casos suspeitos e/ou confirmados da Monkeypox, preparando para uma resposta rápida e assim evitar a disseminação do vírus.

“A nossa Rede Municipal está em alerta para o surgimento de casos e esse treinamento vai preparar os profissionais para uma resposta oportuna à rede de vigilância no tocante a busca de contatos e interrupção de possíveis cadeias de transmissão, mas, acima de tudo, para o manejo clínico adequado para o caso evitando complicações ao paciente”, explica Raquel Moraes.

Monkeypox – É uma doença viral endêmica em alguns países do Continente Africano, com transmissibilidade moderada entre humanos. Existem dois tipos de vírus: um da África Ocidental e um da Bacia do Congo (África Central).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou na última quarta-feira (8) já ter recebido a comunicação de mais de 1.000 casos de infecção pelo vírus Monkeypox, no contexto do surto registrado em países onde a doença não é endêmica. No Brasil, o primeiro caso da doença foi confirmado na última quinta-feira (9). Trata-se de um homem, residente da capital paulista com histórico de viagem recente à Portugal e Espanha. Outros nove casos seguem em investigação no País.

A doença é caracterizada por erupções cutâneas disseminadas e baixa letalidade, podendo apresentar febre, dor de cabeça, dores musculares e adenomegalias. A transmissão pode ocorrer por gotículas respiratórias, fluidos corporais, secreções das lesões e crosta, fômites, mas de acordo com a OMS também pode ocorrer por meio de materiais contaminados como roupas e lençóis. O período de incubação do vírus é geralmente de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias.

Embora a descoberta do vírus tenha ocorrido em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958, a OMS considera inadequada esta nomeação e esclarece que a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão da pradaria.

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