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MPPB e CRM-PB constatam falta de insumos e medicamentos após fiscalização no Trauminha

O material é utilizado na área de anestesiologia

Por Gracielle Araujo Publicado em
Foram inspecionados a farmácia central e o bloco cirúrgico do hospital.
Foram inspecionados a farmácia central e o bloco cirúrgico do hospital. (Foto: Divulgação/ MPPB)

O Ministério Público da Paraíba e o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) realizaram, na manhã desta segunda-feira (2), uma fiscalização conjunta no Complexo Hospitalar de Mangabeira, mais conhecido como "Trauminha", localizado em João Pessoa.

Durante a fiscalização, as equipes constataram falta de insumos e medicamentos utilizados na área de anestesiologia. O MPPB e o CRM-PB deram prazo até o dia 15 de maio para resolver o desabastecimento.

De acordo com a promotora Jovana Tabosa, o MPPB recebeu uma denúncia acerca de falta de insumos e de medicamentos referentes à anestesiologia, que estavam provocando o cancelamento de procedimentos cirúrgicos agendados.

Foram inspecionados a farmácia central e o bloco cirúrgico do hospital e foi constatada a ausência ou quantidade mínima de medicamentos como propofol, etomidato, cetamina, entre outros medicamentos de uso anestésico, e insumos como cânula de guedel.

Em reunião com a direção do Hospital, após a fiscalização, o CRM apresentou a lista de medicamentos que estão faltando e o MPPB deu prazo até o dia 15 de maio para serem providenciados com estoque suficiente para 15 dias.

Durante a inspeção, o CRM observou ainda a ausência de acessórios para a sala de recuperação pós-anestésica e sala de observação. O MPPB e o CRM concederam prazo de 48 horas para que esses acessórios sejam providenciados.

O MPPB também requisitou ao hospital informações sobre as cirurgias que foram canceladas nos últimos meses e os motivos do cancelamento, a série histórica de 2021 de uso dos medicamentos e a programação para 2022. A direção do hospital também deverá encaminhar novo fluxo de trabalho da farmácia que está sendo construído.

A fiscalização foi conduzida pela promotora de Justiça da Saúde da Capital, Jovana Tabosa, acompanhada dos assessores Bruno Ximenes e Marcelo Paiva Lyra; e pelo diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

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