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Caso Paulo Damião: acusado disse que atirou após interpretar uma possível ameaça; ACOMPANHE

"Minha intenção era neutralizar o braço dele", justificou Gustavo Correia

Por Juliana Alves Publicado em
Paulo Damião foi morto em fevereiro de 2019
Paulo Damião foi morto em fevereiro de 2019 (Foto: Reprodução)

O acusado de matar o taxista Paulo Damião em fevereiro de 2019, em João Pessoa, foi ouvido na tarde desta quarta-feira (23). Durante o júri popular, Gustavo Teixeira Correia disse que atirou porque pensou que a vítima fosse pegar uma arma ao se movimentar dentro do carro.

"Ele estava irritado. Foi dito aqui que Paulo Damião é calmo. Eu também sou calmo. Eu fui até ele para dizer que morava ali perto e queria passar. Ele me chamou de safado. Eu disse que safado era ele: 'Safado é você'. Ele botou a mão dentro dos bancos. Ele fez um 'caquiado'. Com a mão esquerda ele subiu o vidro. A ameaça partiu de Paulo Damião. O primeiro a fazer um caquiado foi ele", disse Gustavo Teixeira no depoimento.

E completou: "Qual seria o motivo que eu teria de matar um homem que eu nunca tinha visto na minha vida? Eu só disparei depois que o vidro fechou. Minha intenção era neutralizar o braço dele". Ao todo, foram seis tiros disparados contra o taxista.

Gustavo Correia é réu por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem possibilidade de defesa da vítima, além de ser julgado por porte ilegal de arma.

A sessão do júri popular é transmitida pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.

 

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