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"Greve Branca" da PM

Indisciplinados ficarão a cargo da Justiça e corregedoria, diz comandante da PM

A declaração é do coronel Euller Chaves, comandante da Polícia Militar da Paraíba, em relação à "Greve Branca" da PM

Por Carlos Rocha Publicado em
João Azevedo, Governador do Estado da Paraíba
João Azevedo, Governador do Estado da Paraíba (Foto: Secom-PB)

O governado da Paraíba, João Azevedo, se manifestou sobre o movimento de pequenos grupos dentro da Polícia Militar que estariam realizando uma espécie de 'greve branca', mesmo após as constantes negociações acerca de melhorias salariais e de condições de trabalho. O gestor afirmou que não deve tolerar grupos indisciplinados e que já deu ordem para que providências sejam tomadas.

O comandante da Polícia Militar da Paraíba, o coronel Euller Chaves, quando questionado sobre possíveis punições aos que estariam realizando esses movimentos, disse que a maior parte dos profissionais são conscientes do seu dever e que a minoria que estiver fora da legalidade deve ficar a cargo da justiça militar e da corregedoria.

"Nós trataremos os homens da Polícia Militar profissionais com todo respeito que são a sua grande maioria profissionais conscientes de seu dever, conscientes das obrigação e responsabilidade pública, meritórios por reconhecimento público, mas aqueles que não estejam na linha, que são poucos, que saiam da legalidade, do respeito à disciplina, do respeito às autoridades constituídas, terão a lei como apanágio de suas condutas irregulares com a tolerância zero por parte do Estado. Nós temos um compromisso público com a sociedade paraibana. Aqueles que fujam dessa linha, a corregedoria e a justiça militar cuidarão para que não façam com que haja uma quebra de um serviço tão essencial a sociedade paraibana", disse.

Sobre os movimentos que estariam ocorrendo dentro da Polícia Militar e que podem comprometer o clima de segurança e estabilidade, o governador do Estado mencionou que qualquer reivindicação salarial é legítima e democrática, desde seja feita dentro dos limites da Lei e da Ordem.

"Desde o início do ano, pessoalmente dialoguei com as representações de todos os trabalhadores que fazem parte da Segurança Pública do nosso Estado. Atendemos a maioria de seus pedido e o que não foi possível atender nesse momento, devido à lei de responsabilidade fiscal e a capacidade financeira do poder público, nós comunicamos olho no olho e em alguns casos nos compromos a implantar quando fossem estabelecidas as condições. Já nesse mês de janeiro, todos ativos e inativos receberam a incorporação de 20% do valor da bolsa, com o compromisso assumido e completar os 100% nos próximos quatro anos. Demos um reajuste salarial de 10% a todos. Aumentamos plantões extras em até 92,9% para cabos, soldados e sargentos e do cartão alimentação em 24%. A menor remuneração de um soldado será de R$ 4206,87 isso tudo vai embarcar a folha salarial e 250 milhões de reais por ano, apenas sua segurança", enumerou.

Ainda em seu discurso. o governador afirmou que não vai tolerar que grupos minoritários comprometam o clima de segurança e estabilidade e que tomará providências para coibir atos de indisciplina e quebra de hierarquia.

"Eu quero dizer a todos os setores minoritários que não vamos tolerar indisciplina e quebra de hierarquia. Ordeniei aos comandos militares que tomem as devidas providências para coibir quaisquer atos que caracterizem tais procedimentos e a devida punição dos seus responsáveis. Não me furtarei, em nenhum momento, em acionar o Ministério Público a Justiça paraibana, se for o caso, para restabelecer as funções e a institucionalização forças de segurança", finalizou.


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