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UFPB prepara comissão para análise de impactos ambientais das manchas de óleo na Paraíba

Vão compor a comissão representantes de diversos cursos

Por Redação Publicado em
Oleo bessa nov
Foto: TV Tambaú

Uma comissão para análise dos impactos das manchas de óleo será criada por pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O estado foi um dos primeiros a identificar o problema, no final de agosto.

Nessa terça-feira (5), banhistas da praia do Bessa encontraram manchas de óleo na areia. Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente (Semam) e a Defesa Civil de João Pessoa informam que o material encontrado "foi identificado como resquícios de óleo já antigo, do mês de setembro".

À época, as manchas já haviam atingido a praia do Bessa, outras quatro praias no município de Cabedelo e o litoral do município do Conde.

De acordo com o projeto da UFPB, a ideia é construir uma comissão multidisciplinar e transversal de estudos acadêmicos com cronograma e reuniões setoriais a cada 15 dias, com o intuito de apresentar soluções para os efeitos do vazamento de óleo na costa nordestina.

A fim de subsidiar as pesquisas e promover conhecimento científico internacional, os estudantes Bárbara Teixeira e Wlademir Gonzaga e o cientista social André Gomes, que propuseram a organização da comissão, também sugerem a criação dos cursos de Engenharia Costeira e Oceanografia e dos Programas de Pós-graduação em Oceanografia e em Engenharia Oceânica.

Vão compor a comissão representantes de cursos como Ciências Biológicas, Geografia, Engenharias Ambiental, Ciências Sociais, Serviço Social, Relações Internacionais, Gestão Pública, Ecologia, Matemática Computacional e Ciência da Computação. Integrantes de órgãos como Ministério do Meio Ambiente, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretarias de Meio Ambiente (estadual e municipal), Forças Armadas, Capitania dos Portos Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM BIO) também serão convidados.

As manchas começaram a chegar à costa nordestina há dois meses. Até a noite do último domingo (3), quatro mil toneladas já haviam sido recolhidas de 314 localidades, em 110 municípios. A Polícia Federal e a Marinha indicam o petroleiro Bouboulina, de bandeira grega, como suspeito pelo derramamento. O navio é da empresa Delta Tankers.

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