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Justiça mantém prisão preventiva de envolvido na Operação Madeira sem Lei

A operação foi deflagrada na terça-feira (17), em João Pessoa, desarticulando esquemas criminosos de sonegação de impostos.

Por Redação Publicado em
Madeireira no bairro do Geisel em Joao Pessoa
Madeireira no Geisel, em João Pessoa, foi alvo das investigações. Madeireira no Geisel, em João Pessoa, foi alvo das investigações. Foto: Pollyana Sorrentino/RTC

Justiça mantém prisão preventiva de envolvido na Operação Madeira sem Lei

Um dos envolvidos na Operação Madeira sem Lei, deflagrada na terça-feira (17) pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB), teve sua prisão preventiva mantida na manhã desta quarta-feira (18) após decisão do juiz Renan do Valle Melo Marques, durante a audiência de custódia do acusado no Fórum da Comarca da Marí, cidade do interior do estado.

Rodrigo Ferreira Cavalcanti é acusado de estelionato, falsidade ideológica, corrupção ativa e o delito capitulado no artigo 1º, incisos IV e V, da Lei dos Crimes Contra a Ordem Tributária. Foram cumpridos, também, nessa terça, três mandados de busca e apreensão relacionados à investigação.

Entenda o caso

As investigações são contra crimes de sonegação vitimando, pelo menos, cinco empresas cujo ramo principal de atividades era o comércio de madeiras em diversas cidades do estado. Os mandados foram cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do MPPB em madeireiras nos bairros do Geisel e Bancários, em João Pessoa.

De acordo com a polícia, o esquema movimentou R$ 15 milhões, gerando prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões em impostos aos cofres públicos, desde 2014.

Segundo a Secretaria de Estado da Receita (SER-PB), os suspeitos investigados na Operação Madeira sem Lei realizavam operações de comercialização ou aquisição de madeira ilegal, tendo como vítimas empresas regulares do estado.

As investigações apontam indícios de que os envolvidos praticaram crime contra a ordem tributária, crime de falsidade ideológica e estelionato. As penas, somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão.

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