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Síndrome de Pica: saiba mais sobre o distúrbio alimentar

O nome vem do pássaro pica-pica, que come tudo o que vê pela frente

Por Carlos Rocha Publicado em
'Síndrome de Pica'; saiba mais sobre o distúrbio alimentar
'Síndrome de Pica'; saiba mais sobre o distúrbio alimentar (Foto: Reprodução/ vitallogy.com)

A síndrome de alotriofagia, mais conhecida como pica, é um distúrbio alimentar pouco comum que afeta algumas pessoas em todo o mundo. O nome "síndrome de pica" vem do pássaro pica-pica, que come tudo o que vê pela frente. A condição se caracteriza pela compulsão em ingerir objetos não alimentares, como terra, giz, cabelo, pedras, entre outros.

Embora a causa exata da pica ainda não esteja completamente clara, muitos especialistas acreditam que ela esteja relacionada a deficiências nutricionais, problemas psicológicos ou até mesmo a uma combinação de ambos. Além disso, estudos sugerem que a pica pode estar associada a transtornos alimentares como a anemia, a bulimia e a anorexia.

Os sintomas da pica podem variar bastante, dependendo do objeto ingerido e da frequência com que isso acontece. Em alguns casos, a pessoa pode apenas cheirar ou lamber o objeto, enquanto em outros, ela pode ingeri-lo completamente. As consequências podem ser graves, como danos ao trato gastrointestinal, infecções e envenenamento.

O diagnóstico da pica geralmente é feito por um profissional de saúde mental ou nutricionista, através de uma avaliação completa da história médica do paciente e exames laboratoriais. O tratamento pode incluir a terapia comportamental, que ajuda o paciente a controlar seus impulsos e a desenvolver hábitos alimentares saudáveis. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como a ansiedade ou a depressão.

Embora a síndrome de alotriofagia seja rara, é importante estar ciente de seus sintomas e procurar ajuda médica imediatamente se suspeitar que você ou alguém próximo esteja sofrendo com esse distúrbio alimentar. O tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida do paciente.


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