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Suzane Richthofen e Ana Carolina Jatobá saem da prisão no feriado

Cumprindo penas em regime semiaberto, as detentas foram beneficiadas pela antecipação da saída temporária para a comemoração da Páscoa.

Por Redação T5 Publicado em
Suzane von Richthofen

Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais, e Ana Carolina Jatobá, com condenação a 26 anos e 8 meses pela morte da enteada de 5 anos, estão temporariamente em liberdade da manhã dessa quinta-feira (8).

Cumprindo penas em regime semiaberto, as detentas foram beneficiadas pela antecipação da saída temporária para a comemoração da Páscoa e deixaram a Penitenciária Feminina de Tremembé, em São Paulo. As duas saíram quase ao mesmo tempo da prisão e devem retornar na segunda-feira (12).

Antecipação - Embora o domingo de Páscoa caia no dia 1º de abril, a Justiça antecipou a saída para evitar a proximidade com outro período do benefício, o Dia das Mães. Suzane era aguardada pelo companheiro, Rogério Olberg, na saída do presídio e seguiu com ele, de carro, para Angatuba, no interior. Ela se beneficia das saídas temporárias desde a Páscoa de 2016.

A Defensoria Pública de Taubaté aguarda decisão da Justiça sobre a progressão da detenta para o regime aberto, o que implicaria em sua saída da prisão para cumprir o resto da pena em liberdade Seu defensor alega que ela já cumpriu um sexto da pena. O Ministério Público pediu que ela seja submetida a uma avaliação psicológica - o teste de Rorschach, também conhecido como "teste do borrão" -, mas a Justiça negou. A promotoria entrou com recurso, que pode ser julgado a qualquer momento. Com informações de Correio Braziliense.

Ana Carolina era esperada pelo pai na saída do presídio. Ela também está na expectativa de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido de redução de pena feito pelo seu advogado, Roberto Podval. O pedido é extensivo a seu marido, Alexandre Nardoni - ambos são acusados da morte da menina Isabella Nardoni, filha dele, em 2008. O advogado alega que as penas aplicadas ao casal foram exageradas em razão da repercussão dada ao caso pela mídia e pelo forte clamor social. O julgamento não tem data marcada.



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