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Quase 1 bilhão de pessoas no mundo vivem sem eletricidade, diz a ONU

A ONU convoca os líderes ambientais para prevenir um dano que ainda é reparável, mas que precisa de ações "urgentes".

Por Redação Publicado em
Programas de regularização de dívidas podem evitar corte do serviço.
Programas de regularização de dívidas podem evitar corte do serviço. (Foto: Divulgação)

Quase 1 bilhão de pessoas no mundo todo vivem sem eletricidade atualmente e estima-se que cerca de 780 milhões delas podem permanecer fora da rede elétrica até 2030, alertaram hoje (5) as Nações Unidas durante a Assembleia Ambiental (UN Environment Assembly - UNEA-3), realizada em Nairóbi, no Quênia.  A informação é da agência EFE.

A ONU afirmou que nos últimos anos a situação melhorou porque se proliferaram pequenos sistemas de energia solar distribuída a clientes de baixa renda na África e na Ásia, onde vivem pelo menos 95% da população mundial sem eletricidade. Também houve avanços significativos ultimamente, como implementações bem-sucedidas de produtos solares com baterias melhoradas, menores custos de capital, financiamento acessível e fácil acesso a esquemas de pagamento por uso.

Com as políticas e regulações corretas, a energia solar descentralizada pode ser fundamental para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentado sobre acesso universal a serviços de energia moderna, acessível e confiável, e a erradicação da pobreza, destacou o relatório Fronteiras, apresentado hoje na UNEA-3 a líderes políticos e da sociedade civil de todo o mundo, que se reúnem até amanhã em Nairóbi com o objetivo de conseguir um acordo para uma "poluição zero".

O compromisso da UNEA-3 é criar consciência e encontrar soluções para o impacto que a poluição tem sobre a vida do ser humano. A ONU convoca os líderes ambientais para prevenir um dano que ainda é reparável, mas que precisa de ações "urgentes".

Agência Brasil


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