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Filha de Raul Seixas diz que ainda chora ao lembrar do pai 30 anos após sua morte

Por Redação Publicado em
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CRIS VERONEZ
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Vivi Seixas tinha apenas oito anos quando seu pai, Raul Seixas, também chamado de pai do rock nacional, morreu, em 21 de agosto de 1989, em decorrência de uma parada cardíaca. Passados 30 anos, ela diz que a saudade amenizou com o tempo, mas ainda não consegue evitar o choro ao lembrar dele.

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"Não é uma recordação tristeza, mas com amor e saudade. Me emociono ouvindo as músicas. Não tem um dia que não lembro dele ou que não me lembram. Seja entrando num táxi em que a música dele está tocando no rádio ou ao ouvir o nome dele dentro de uma padaria, ou com um bebezinho usando a blusinha do Raul", afirma a DJ.

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Fruto do relacionamento de Raul Seixas com Kika Seixas, Vivi conviveu pouco tempo com o pai, mas recorda um show feito por ele, que acompanhou Canecão, quando ainda tinha seis anos: "Eu estava na parte de cima e quando ele entrou no palco eu gritei: 'Papai!', mas eu era bem pequenininha. É o único show do qual eu lembro."

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Em 2013, Vivi fez uma homenagem musical ao pai, o CD "Geração da Luz". O nome da obra é o mesmo de uma música escrita por Raul e por Kika Seixas. A DJ reuniu registros a capela, e depois fez uma mixagem. Entre os ritmos escolhidos, estão o hip hop, rock, drum and bass, deep house, entre outros.

Detentora dos direitos autorais da obra de Raul Seixas junto com as irmãs -Simone, fruto do relacionamento dele com Edith Wisner, e Scarlet, do relacionamento com Glória Vaquer-, Vivi afirma que, em dois anos, deve chegar ao mercado uma cinebiografia do cantor, dirigida por Paulo Moretti.

AMOR PELAS BARBAS

Entre as lembranças de infância que Vivi guarda está a paixão pela barba do pai. Segundo ela, Raul Seixas costumava passar as mãos da filha e sua barba como brincadeira. "Ele dizia que era para eu nunca me esquecer dele. Agora, isso me lembra muito um conforto. Lembro da textura da barba dele", diz a DJ.
Outro momento marcante, foi quando o pai lhe fez uma surpresa no colégio. "Ele apareceu no meio da aula. Eu desci para o pátio e ficamos embaixo de uma árvore bem grande conversando".

Mas também houve broncas que marcaram Vivi e são recordadas após 30 anos: "Teve um dia que fiz uma malcriação com a minha mãe. Estávamos eu, meu pai, minha mãe e o [cantor e compositor] Marcelo Nova na hora do almoço. Meu pai me deu uma bronca e me deixou super sem graça na frente de todo mundo", conta.

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