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Violência sexual e saques: 47 são presos em meio à calamidade no Rio Grande do Sul

Os dados são da Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos

Por Carlos Rocha Publicado em
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Crimes em meio à calamidade: 47 pessoas presas no Rio Grande do Sul

Ao menos 47 pessoas já foram detidas no Rio Grande do Sul, suspeitas de cometerem crimes em meio à calamidade pública desencadeada pelas consequências das fortes chuvas que assolam o estado desde o dia 26.

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, 41 indivíduos foram capturados em flagrante, sob a acusação de envolvimento em saques, enquanto outros seis homens são apontados como suspeitos de abusos sexuais.

O governador Eduardo Leite declarou que os seis casos de violência sexual ocorreram em abrigos, destinados a acolher pessoas cujas moradias foram afetadas pelos efeitos adversos das chuvas, como enxurradas, inundações e deslizamentos. "Nos casos de abuso relatados, nossas equipes de segurança agiram prontamente e as pessoas [suspeitas] foram detidas", afirmou Leite, acrescentando que, nos seis incidentes, as vítimas eram crianças parentes dos detidos.

Diante do elevado número de desabrigados, o governo estadual está considerando a abertura de abrigos exclusivos para mulheres, crianças e jovens, conforme informou o governador Leite. "É uma das nossas ações prioritárias proporcionar abrigos em situações especiais para aqueles que se encontram em situação vulnerável e necessitam de acolhimento especial", explicou.

Sobre os saques, o secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, ressaltou a preocupação das forças de segurança em combatê-los. Caron mencionou que, em diversas cidades, agentes da Brigada Militar e da Polícia Civil têm utilizado embarcações para realizar o policiamento ostensivo em áreas inundadas.

"Até sábado (11), habilitaremos 1 mil reservistas da Brigada Militar para reforçar o policiamento, inclusive nos abrigos públicos", anunciou Caron. "Aqueles poucos que ousarem cometer crimes, especialmente dentro dos abrigos, serão presos", assegurou o secretário.


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