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Petrobras anuncia fim do reajuste de preços e nova política dos combustíveis

Segundo estatal, valores serão alterados sem periodicidade definida, para garantir preços menores

Por Juliana Alves Publicado em
Reajustes serão feitos sem periodicidade definida
Reajustes serão feitos sem periodicidade definida (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Petrobras anunciou nesta terça-feira (16) a nova política para definição dos preços de diesel e gasolina, encerrando a paridade de preços do petróleo com o dólar e o mercado internacional.

O preço desses produtos no mercado interno, pela regra atual, em vigor desde 2016 no governo Temer, acompanha as oscilações internacionais, não havendo intervenções do governo para garantir preços menores e mais competitivos.

Os reajustes agora serão feitos sem periodicidade definida, evitando o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio.

"Com essa estratégia comercial, a Petrobras vai ser mais eficiente e competitiva, atuando com mais flexibilidade para disputar mercados com seus concorrentes. Vamos continuar seguindo as referências de mercado, sem abdicar das vantagens competitivas de ser uma empresa com grande capacidade de produção e estrutura de escoamento e transporte em todo o país", destaca o Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.

Ainda não há uma fórmula clara que indique qual será o peso de cada fator no novo cálculo, mesmo com as garantias de mais flexibilidade para prática de preços competitivos e melhor logística para disputa de mercado de combustíveis no Brasil.

"Nosso modelo vai considerar a participação da Petrobras e o preço competitivo em cada mercado e região, a otimização dos nossos ativos de refino e a rentabilidade de maneira sustentável", declarou o diretor de Logística, Comercialização e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser.

Estes ajustes nos preços de diesel e gasolina continuarão a ser divulgados nos canais de comunicação aos clientes da Petrobras e serão disponibilizadas informações referentes à sua parcela e das demais composições dos preços médios de combustíveis ao consumidor.

Desde a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), agora presidente do país, era falado em como o preço dos combustíveis deveria ser mais "carinhoso" com o mercado nacional.

Essa ação além de acompanhar a fala de Lula, ajuda agora a criar uma forma de reduzir as oscilações internacionais do petróleo e o impacto no preço final ao consumidor nas bombas dos postos.

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