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CPI da Covid

Wajngarten revela que carta da Pfizer ficou 2 meses sem resposta

A afirmação foi dada pelo ex-secretário de Comunicação da Presidência da República no seu depoimento à CPI da Covid, no Senado.

Por Renata Nunes Publicado em
Fabio Wajngarten na CPI da Covid nesta quarta-feira (12)
Fabio Wajngarten na CPI da Covid nesta quarta-feira (12) (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O ex-secretário de Comunicação da Presidência da República, Fábio Wajngarten, disse nesta quarta-feira (12), durante seu depoimento à CPI da Covid, que a Pfizer ficou sem resposta por 2 meses após ter enviado uma carta ao Governo Federal ofertando doses de vacina para o Brasil.

"A carta foi enviada 12 de setembro. O dono do veículo de comunicação me avisa em 9 de novembro que a carta não havia sido respondida. Nesse momento, eu mando um e-mail ao presidente da Pfizer, que consta nessa carta. Eu respondi essa carta no dia em que eu recebi, 15 minutos depois", afirmou.

O ex-secretário também afirmou que no documento não constava a oferta de 70 milhões de doses, mas sim de "irrisórias" 500 mil doses. "Oxalá a gente tivesse 70 milhões, infelizmente nunca foi disponibilizado 70 milhões. Eu adoraria que a gente tivesse 70 milhões. Nas propostas da Pfizer, no começo da conversa, ela falava em irrisórias 500 mil vacinas", afirmou.

Segundo Wajngarten, o documento foi endereçado ao presidente Jair Bolsonaro, ao vice-presidente, Hamilton Mourão, ao então Ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto, ao então Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ao Ministro da Economia, Paulo Guedes e ao Embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Nestor Forster.


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