Vídeo: familiares de mulher morta por suposto erro médico pedem ajuda e um advogado

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A família de Kellyane Neri do Nascimento, paciente vítima de uma parada cardíaca na última quinta-feira (25), está precisando de ajuda e faz um apelo clamando por apoio. Os parentes da jovem de 28 anos pedem que alimentos e roupas sejam doados, já que Kellyane deixou um bebê de 3 meses e uma filha de 7 anos. Além disso, em um vídeo gravado pela reportagem da Rede Tambaú de Comunicação, dona Dora, mãe da vítima fala que está à procura de um advogado que possa abraçar a causa. Os familiares denunciaram que objetos cirúrgicos teriam sido esquecidos dentro da paciente durante o parto cesariano. "Que Deus mande um advogado sincero, puro, pra que enfrente, pra justiça, pelas crianças e pelas muitas mães que foi perdida aí", diz a mãe. - Repórter: Pollyana Sorrentino

Uma publicação compartilhada por Portal T5 (@portalt5) em 29 de Dez, 2019 às 12:26 PST

A família de Kellyane Neri do Nascimento, paciente vítima de uma parada cardíaca na última quinta-feira (25), está precisando de ajuda e faz um apelo clamando por apoio.

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Os parentes da jovem de 28 anos pedem que alimentos e roupas sejam doados, já que Kellyane deixou um bebê de 3 meses e uma filha de 7 anos. Além disso, em um vídeo gravado pela reportagem da Rede Tambaú de Comunicação, dona Dora, mãe da vítima fala que está à procura de um advogado que possa abraçar a causa. "Que Deus mande um advogado sincero, puro, pra que enfrente, pra justiça, pelas crianças e pelas muitas mães que se foi perdida aí", diz a mãe. Os familiares denunciaram que objetos cirúrgicos teriam sido esquecidos dentro da paciente durante o parto cesariano.

Após a queixa da família, uma sindicância foi instaurada no dia 17 de dezembro, com prazo de até 30 dias para conclusão. Segundo o CRM, serão ouvidos os profissionais que atenderam a paciente para análise do caso e, se houver algum indício de erro médico, o profissional será punido. "Com o fim da sindicância poderá ser aberto um processo ético profissional", disse Fábio Fabres, corregedor do CRM.

O CRM informou que durante a sindicância, os profissionais investigados não serão afastados. Kellyane ficou 41 dias internada no Instituto Cândida Vargas, em João Pessoa.

Complicações e morte - A vítima voltou a ser internada no Instituto Cândida Vargas em novembro, quando sentiu fortes dores na barriga e febres após o parto realizado dia 11 de setembro.

Sem explicações dos médicos, parentes de Kellyane protestavam em frente à unidade de saúde e pediam justiça durante o período que a paciente esteve internada. A morte cerebral de Kellyane foi constada no dia 19 de dezembro.

Uma parada cardíaca ocasionou o fim do funcionamento do coração de Kellyane, que foi enterrada na tarde dessa quinta-feira (26), no Cemitério Senhor da Boa Morte, em Bayeux, na Grande João Pessoa.

Após a morte nesta semana, em nota, a Secretaria de Saúde afirmou que lamenta o óbito da paciente e informou que os familiares estão recebendo todo o acompanhamento necessário por parte da equipe multiprofissional e da direção do (ICV).

A secretaria ainda informou que os dados do prontuário serão encaminhados ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), atendendo solicitação da entidade. Uma comissão sindicante apura o caso e, num prazo de 30 dias, apresentará relatório conclusivo sobre a situação.

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