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Vacina russa contra Covid-19 terá versão para crianças

Antivírus infantil será mais leve e menos reatogênico. Imunizante será testado em estados brasileiros

Por Redação Publicado em
Vacina covid sbt
Foto: Reprodução/SBT

A vacina russa Sputinik V contra Covid-19 terá versão para crianças. A informação foi divulgada pelo Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, segundo a agência de notícias russa Sputinik News nesta terça-feira (8).

Após conclusão da última fase de testes, o antivírus será produzido em duas versões. O estudo será realizado somente em adultos maiores de 18 anos. A imunização para menores de idade será desenvolvida a partir do produto final.

"Haverá duas categorias de vacinas: para adultos e para crianças. Para as crianças será mais leve e menos reatogênica", afirmou o professor Aleksandr Butenko, do Centro Gamalyea, à agência. O docente ainda explicou que a massa corporal de crianças é "menor do que a de adultos, por isso a dose será reduzida". "O sistema imunológico de uma criança pode não estar suficientemente desenvolvido como o de um adulto. De uma forma ou de outra, todas as vacinas possuem classificações, para crianças e adultos", ressaltou. No entanto, a vacina russa é destinada a pessoas entre 18 e 60 anos. A imunização teve a eficácia e a segurança comprovadas na semana passada. Mais de 2.500 voluntários foram recrutados para participar do último teste clínico. O primeiro lote da imunização contra o coronavírus está previsto para ser distribuído em setembro. O país pretende produzir 5 milhões de doses por mês entre dezembro e janeiro. A vacinação em massa, prevista para começar em outubro, dará prioridade aos profissionais na linha de frente no combate à doença e professores, mas será voluntária. O medicamento, registrado no início do mês, garante imunidade por até dois anos.

Vacina no Brasil

O governo do Paraná e Rússia assinaram acordo para produção da Sputnik V. O convênio foi assinado pelo governador Ratinho Júnior (PSD) e pelo embaixador russo Sergey Akopov no início do mês. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda precisa liberar os testes no Brasil.

O governo da Bahia "está em contato com representantes russos para obter maiores informações sobre os estudos das fases 1, 2 e 3 do imunizante e avançar nas negociações".

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SBT


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