UFPB pede que se evite uso de ar-condicionado na instituição

Campus da UFPB, em João Pessoa. (Foto: Divulgação)

Uma medida encaminhada aos diretores de centro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) pede que se evite o uso de ar-condicionado nas dependências da instituição.

A determinação é válida para os campi de João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.

O ofício determina a suspensão dos aparelhos, conforme descrito no documento, no entanto, em contato com o Portal T5, a reitora Margareth Diniz esclarece que o uso do ar-condicionado não está proibido. Ela revelou que a medida de economia foi aplicada aos poucos entre os servidores da universidade e agora, através de um comunicado interno, é distribuída para todos os campi. "Pagamos mais de R$ 1 milhão em energia elétrica todos os meses, essa ação pode reduzir um pouco o valor dessa tarifa", afirmou a magnífica.

Segundo a instituição, não são atingidos pela medida os locais onde o uso do ar-condicionado é imprescindível, como laboratórios de pesquisa, espaços que funcionam equipamentos que demandam refrigeração ou salas sem janelas, onde não há circulação de ar. Se houver necessidade de uso do ar-condicionado, o aparelho deve ser ligado em 23ºC, com atenção especial em horários de pico, como a partir das 17h.

Margareth afirmou que o contingenciamento será desfeito aos poucos a partir do fim deste mês e início de outubro. "A situação é preocupante devido a redução do controle do orçamento, além do corte recente no pagamento nas bolsas de estudos dos alunos", disse.

O documento diz que a universidade está com 30% do orçamento contingenciado, o que corresponde a R$ 49,6 milhões destinados à manutenção, como serviços de limpeza, segurança e energia.

O corte de bolsas feito pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), congelou o benefício para 161 estudantes, gerando economia de R$ 1 milhão. Veja a matéria: Ministério da Educação anuncia corte de bolsas de pós-graduação

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