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Superlotação e riscos de infecção deixam Hospital de Trauma em ‘situação próxima de guerra’, diz CRM

Em entrevista ao Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan,o diretor de fiscalização do CRM mencionou diversos problemas.

Por Redação Publicado em
Hospital de trauma Polly Sorrentino
Foto: Divulgação/ASCOM

O Conselho Regional de Medicina da Paraíba e o Ministério Público Federal visitaram o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, nessa quinta-feira (9), e encontraram diversos problemas na unidade de saúde. 

Em entrevista ao Jornal da Manhã, na Rádio Jovem Pan, João Alberto Pessoa, diretor de fiscalização do CRM, disse que encontrou uma situação próxima de guerra, com problemas de superlotação, falta de espaço entre os leitos e risco de infecção.

Ouça a fala do diretor:

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O secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, disse que "A Secretaria está atuando para intensamente no sentido de melhorar esses fluxos e desafogar o hospital. Nós acreditamos que em um espaço de 15 dias teremos um outro modelo de gestão implantado na unidade", disse ao Portal T5.

Nesta semana, equipamentos quebrados dificultaram o atendimento e a realização de exames no Hospital de Trauma. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, dois tomógrafos e um aparelho de ultrassonografia ficaram sem funcionamento. No fim dessa quinta-feira (9), a Secretaria informou que um dos aparelhos foi consertado.

Segundo Geraldo Medeiros, as cirurgias estão sendo realizadas normalmente.

Em dezembro de 2019, João Azevêdo determinou o fim dos contratos com todas as Organizações Sociais em hospitais da Paraíba. A deliberação foi um efeito das investigações da Operação Calvário, que apuram o desvio de verbas públicas na área da saúde. Atualmente, o hospital é administrado pela Secretaria de Estado da Saúde, após o fim do contrato com o Instituto Acqua, que gerenciava a unidade hospitalar.

Auditoria - No Diário Oficial dessa quinta-feira (9), os contratos da gestão com as Organizações Sociais que administraram o Hospital de Trauma de João Pessoa vão passar por uma auditoria interna feita pela Secretaria de Saúde do Governo da Paraíba. Segundo a publicação, o objetivo é a apuração de eventuais irregularidades e identificação dos responsáveis, quantificação do dano e obtenção do ressarcimento ao erário.

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