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Segue em estado grave menina que foi picada por cascavel, na PB

A criança está internada no hospital de emergência e trauma de Campina Grande

Por Carlos Rocha Publicado em
Paciente ficou 10 dias internada no Hospital de Trauma após incêndio
Paciente ficou 10 dias internada no Hospital de Trauma após incêndio (Foto: Arquivo)

Segue em estado grave a menina de 5 anos que foi vítima de uma picada de cobra cascavel na última quinta-feira (18), em Caturité, interior da Paraíba. Ela está internada na UTI do hospital de trauma de Campina Grande. A situação da menina se agravou porque a família demorou para descobrir que ela tinha sido picada. A criança deu entrada no hospital de emergência e trauma de Campina Grande no início da manhã desta sexta-feira (19).

Como nenhum adulto viu o ataque, o caso ficou mais complicado. É que a criança não soube explicar, então a família só percebeu que tinha algo estranho quando os sintomas mais graves começaram a surgir.

"Acreditamos que a minha irmã tava brincando com a sua prima, que tem mais ou menos oito anos de idade, no quintal de casa. Lá eles moram na zona rural de Caturité, então acredito que elas, por essa proximidade com a zona rural, com mato, aconteceu de ela ser picada. Acredito que muita gente não levou em consideração que fosse uma cobra, por isso que não trouxe ela rapidamente para o hospital", disse a irmã da criança.

Os problemas foram maiores porque a criança passou pelo menos 12 horas com o veneno no corpo, sem nenhum tipo de combate.

"Ela já chegou com sinais clínicos e rebaixamento de nível de consciência, já chegou com hematúria, já chegou sem abertura, porque o veneno tem essa essa toxicidade neurológica metrológica tóxica", relatou a médica que fez o primeiro atendimento.

Para tratar ataques de animais venenosos, o hospital de trauma de Campina Grande tem o setor chamado Ceatox, que identifica o ataque e tem um soro para cortar o efeito do veneno, mas isso tem que acontecer o quanto antes, A equipe médica fez um alerta.

"Quando não tratado em tempo hábil a mortalidade é muito alta, podendo chegar a 72%, porém quando tratado inicialmente a letalidade cai a menos de 2%, então não fica com a criança em casa não. Traga para a gente ver o que que pode fazer", alertou a médica.

Para a família ficou o susto e agora a torcida para que a menina se recupere logo.

"Eu fiquei muito triste quando eu soube da notícia porque é a segunda vez que ela vem para esse hospital e eu fico muito triste, mas eu tenho fé em Deus que ela vai sair dessa", finalizou a irmã.

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