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Ronda Maria da Penha: João Pessoa retoma serviço para mulheres vítimas de violência

O projeto Ronda Maria da Penha foi criado em 2016 e começou a funcionar em março de 2017

Por Carlos Rocha Publicado em
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A Prefeitura Municipal de João Pessoa vai reativar a Ronda Maria da Penha para proteger mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que possuem medida protetiva, concedida pela Justiça. A retomada foi definida nesta quinta-feira (21), em reunião entre a secretária de Políticas Públicas para as Mulheres (SEPPM), Nena Martins, e o secretário de Segurança Urbana e Cidadania (Semusb), João Almeida.

“Juntamente com a Secretaria de Segurança Urbana, estamos revendo alguns problemas estruturais e operacionais da Ronda Maria da Penha para viabilizar ajustes e assim as mulheres vítimas de violência voltem rapidamente a serem assistidas pelo projeto, da melhor forma possível”, afirmou Nena Martins.

A atividade segue uma linha de atuação que desenvolve triagens, visitas, monitoramento e ações educativas, visando contribuir com a segurança das mulheres que estão com medidas protetivas expedidas pela justiça.

A Ronda Maria da Penha era feita pela Guarda Civil Municipal. Conforme o secretário da Segurança, João Almeida, a equipe operacional já foi acionada e, em breve, haverá uma equipe permanente de ronda. “É de fundamental importância que essas mulheres vítimas sejam atendidas por mulheres e, na nossa equipe de servidores, 40% dos guardas são mulheres”, comentou João Almeida.

Também estiveram presentes na reunião a secretária executiva de Políticas Públicas para as Mulheres, Cristiana Furtado, e as coordenadoras Liliane de Oliveira, do Centro de Referência da Mulher Ednalva Bezerra, e Ana Gondim, do Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, ambas da Secretaria das Mulheres.

O projeto Ronda Maria da Penha foi criado em 2016 e começou a funcionar em março de 2017. Com a pandemia, ele foi desativado em março de 2020. Segundo a coordenadora do Centro de Referência da Mulher, nesse período, 2.535 mulheres foram atendidas pelo programa, que foi transformado em lei em julho de 2019 (Lei nº. 13.772).

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