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Policial vítima de sequestro relâmpago passa por cirurgia e segue estável

A mulher de 49 anos ficou na mira de um assaltante que foi atingido e morreu após troca de tiros com a PM

Por Carlos Rocha Publicado em
Sequestro relampado de policial federal em manaira

O diretor geral do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, Laércio Bragança, informou, na noite desta terça-feira (18), que a mulher que foi vítima de um sequestro relêmpago em um bairro nobre de João Pessoa passou por cirurgia e segue estável. Esse sequestro relâmpago começou na Avenida Edson Ramalho, em Manaíra, onde a vítima, que é uma policial federal, foi abordada pelo homem.

O sequestrador entrou no carro armado, fez com que ela dirigisse por várias ruas de Manaíra, passou pela Avenida Esperança, até chegar na Rui Carneiro. Ao chegar nessa avenida, um momento de tensão foi iniciado, já que policiais do Centro Especializado de Apoio ao Turista (Ceatur) fizeram um cerco e houve troca de tiros. Major Bruno, comandante da Ceatur deu detalhes sobre o caso.

"A ocorrência começou na Edson Ramalho, em Manaíra. Ela foi surpreendida por um elemento de posse de uma arma de fogo na mão e a tomou como refém. Ele começou um deslocamento sentido Rui Carneiro, quando, próximo da Avenida Esperança, uma de nossas viaturas visualizaram veículo e começaram um acompanhamento", disse.

O major ressaltou que houve tentativa de negociação com o suspeito, mas sem sucesso.

"Foi determinado que o veículo parassee ele entrou em uma fuga. Com o apoio de outras viaturas realizamos um cerco no local. Quando chegou na Avenida Rui Carneiro, conseguimos interceptar o veículo. Em um certo momento foi feita uma verbalização e determinado que o acusado liberasse a vítima e se arrependesse. Em nenhum momento ele demonstrou colaboração, pelo contrário, apontou a arma para a cabeça da vítima, ameaçando atirar. Os policiais conseguiram manter a calma e continuaram negociação", relatou.

O comandante da Ceatur disse que o sequestrador impediu a vítima de fugir e ameaçõu atirar na equipe policial.

"A refém conseguiu abrir a porta e tentar fugir. Ele chegou a segurá-la, mas em dado momento ela conseguiu fugir. Um policial conseguiu se aproximar do veículo, o elemento apontou a arma para o nosso policial, aonde o policial que estava na segurança teria efetuado disparos para salvaguardar a vida do policial militar e da refém, contra o causador da crise", finalizou.

Tanto o sequestrador como a vítima foram levados para o hospital de emergência e trauma. Ele morreu durante o atendimento e ela passou por cirurgia. O diretor geral do Hospital deu detalhes acerca da morte do acusado e do quadro de saúde da vítima.

"O suspeito chegou com alguns ferimentos por projétil de arma de fogo, inclusive no abdômen, que acreditamos que levou a uma situação mais crítica. Ele chegou na condição de choque hemorrágico. Foi feito o primeiro atendimento, mas ele não resistiu aos ferimentos. A vítima da situação passou por procedimento no centro cirúrgico e está numa condição estável, sem qualquer risco de morte", disse.

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