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Polícia prende suspeito de comercializar medicamentos furtados da Secretaria de Saúde da PB

A investigação aconteceu após denúncias do Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais (CDMEX), que é o órgão vinculado ao Governo do Estado da Paraíba, responsável por distribuir medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde.

Por Redação Publicado em
Central de PC

Um homem, de 29 anos, suspeito de comercializar medicamentos furtados da Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba foi preso na manhã desta quarta-feira (8) pela Polícia Civil, no bairro de Manaíra, em João Pessoa.

De acordo com as investigações, os medicamentos foram produzidos para agir como hormônios de crescimentos, mas estavam sendo vendidos ilegalmente como anabolizantes.

Segundo o delegado Braz Morroni, titular da Delegacia de Crimes Contra Patrimônio (DCCPAT), a prisão aconteceu em flagrante delito. A Polícia começou a investigação após receber denúncias do Centro Especializado de Dispensação de Medicamentos Excepcionais (CDMEX), que é o órgão vinculado ao Governo do Estado da Paraíba, responsável por distribuir medicamentos enviados pelo Ministério da Saúde.

"Recebemos denúncia da equipe do CDMEX que havia feito inventário e descoberto o furto dos medicamentos, que são hormônios de crescimento. Nossas equipes  começaram a investigar  e localizaram esse homem ", explicou o delegado.

Segundo ele, o suspeito estava comercializando os medicamentos denominados por "Biomatrop" por meio de um site de vendas na internet. No momento da abordagem policial, o homem estava com 47 embalagens com ampolas dos produtos, pertencentes ao mesmo lote que foi furtado do Governo.

"O preso negou a prática do furto e alegou ter encontrado os medicamentos jogados no luxo. Mas essa versão não convence", afirmou Braz Morroni .

O homem foi autuado por crime de receptação qualificada, porque estava comercializando os produtos e o crime é inafiançável. Ele deve permanecer detido na carceragem da Central de Polícia Civil, onde deve aguardar audiência de custódia.

As 47 caixas com os medicamentos foram apreendidas e serão devolvidas ao Governo do Estado. Elas são fornecidas pelo Governo Federal e a venda é proibida.


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