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"Amigos do Rei"

Polícia Federal divulga nome de envolvidos em operação contra desvio e irregularidades no Incra/PB

Operação "Amigos do Rei" apurou desvios de R$ 9 milhões para financiar concessões irregulares de terra na Paraíba

Por Redação Publicado em
Amigos do Rei PF
PF dá detalhes sobre operação em coletiva de imprensa PF dá detalhes sobre operação em coletiva de imprensa Foto: Pollyana Sorrentino/RTC

Durante coletiva de imprensa concedida no fim da manhã desta quarta-feira (13), a Polícia Federal divulgou os nomes dos envolvidos na Operação Amigos do Rei, deflagrada durante amanhã para desarticular concessões irregulares e desvios de verba nos Projetos de Assentamento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba.

Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados em João Pessoa, assim como em outras duas cidades do interior da Paraíba: Araruna e Barra de Santa Rosa.

Segundo a PF, três pessoas estão envolvidas no esquema. Roberto Ferreira do Santos, chefe substituto da Divisão de Desenvolvimento da Superintendência Regional do Incra da Paraíba, beneficiava pessoas próximas, como familiares que não se encaixavam no perfil.

Além dele, também são investigados o superintendente substituto, Wilson Rodrigues Chaves, e a presidente da Associação dos Assentados de Araruna, Vitória Edna de Ferreira Lima.

Entenda o caso

De acordo com as investigações, uma denúncia anônima revelou que um servidor, que ocupava o cargo de chefe-substituto da Divisão de Desenvolvimento da Superintendência Regional do INCRA na Paraíba, com conhecimento do ex-superintendente substituto, estaria beneficiando familiares e pessoas próximas de seu círculo pessoal, concedendo lotes de terra em assentamentos para pessoas que não preenchem os requisitos legais.

Segundo a Polícia Federal, além dos lotes, R$ 9 milhões foram concedidos para financiar o desenvolvimento das parcelas de terra, entre janeiro de 2018 e maio de 2019.

Dois servidores tiveram o afastamento do cargo público decretado pela Justiça Federal, sendo um deles o ex-superintendente substituto do órgão, Wilson Rodrigues Chaves. Foi decretado, ainda, o bloqueio de mais de R$ 148 mil das contas dos investigados.

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