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Parque da Bica, o zoológico de João Pessoa, recebe novo leão; saiba mais

O animal é recém-chegado do zoológico de Ribeirão Preto, em São Paulo

Por Carlos Rocha Publicado em
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O Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica) recebe um novo felino, o leão Simba, recém-chegado do zoológico de Ribeirão Preto (SP). O animal, que foi vítima de tráfico, agora faz companhia à leoa Leona, moradora do Parque, que estava sozinha desde a morte dos pais. Durante 15 dias, o leão passou por um período de adaptação ao local e à presença da leoa, visto que sempre viveu apenas na companhia do irmão, falecido há mais de um ano. Simba foi bem recebido por Leona, e os dois já interagem bem.

“Aqui temos uma leoa que também vive sozinha, então, em parceria com o zoológico e a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, entendemos, em comum acordo, que esses animais mereciam companhia, daí, ou a nossa leoa iria para lá ou ele viria para a Paraíba. Como agora temos um dos recintos mais modernos do Brasil, do ponto de vista de qualidade de vida para o animal, de enriquecimento ambiental, de estrutura física, inclusive com vidros à prova de ruído, e, como o recinto de Ribeirão Preto era mais antigo do que o nosso, percebemos que o ideal seria o leão vir para cá” explicou Thiago Nery, médico veterinário do Parque.

Ligado à Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), o Parque da Bica tem tradição em acolher e tratar os animais vítimas de maus tratos e do tráfico. No Parque, os animais recebem tratamento veterinário e acompanhamento nutricional e são devolvidos à natureza depois de recuperados. Os animais que estão abrigados na Bica são aqueles que não têm condições de retornar ao habitat natural – muitos nasceram e viveram em cativeiro e vão precisar ser alimentados e tratados durante toda a vida.

O secretário de Meio Ambiente, Welison Araújo Silveira, destacou que hoje a principal preocupação dos profissionais da Semam e da Bica é garantir o máximo de qualidade de vida e tratamento adequado para todos os animais do Parque, “para que tenham o máximo de longevidade possível, com o máximo de qualidade de vida, considerando que estamos lidando com animais que estão em cativeiro”, afirmou.

O novo leão da Bica foi apreendido no Rio Grande do Norte há 11 anos, depois encaminhado ao zoológico de Ribeirão Preto e, por ser um animal idoso, faz uso diário de medicação para melhorar as articulações. “Nós temos ciência de que ele é idoso, mas, ao mesmo tempo entendemos que a função do zoológico é dar qualidade de vida ao animal até seus últimos dias. Quem visitar a Bica vai poder admirar um belo animal, que tem problema nas articulações, mas que já está sendo tratado pela equipe veterinária do Parque”, explica Thiago Nery.

Além do acompanhamento pela equipe de médico veterinário, bióloga e tratadores, Simba está se exercitando no terreno acidentado do recinto, com leve inclinação e os movimentos servirão como uma fisioterapia para o animal. O médico veterinário da Bica destacou ainda que a presença da leoa estimula o animal a se locomover e desenvolver a musculatura.

Secretários visitam a Bica – Em visita ao Parque, o secretário de Meio Ambiente, Welison Araújo Silveira, e o secretário-executivo, Djalma de Castro, acompanharam um dia de trabalho na Bica e conversaram com os profissionais. Foram discutidas as ações de educação ambiental, desenvolvidas pelos técnicos do Centro de Estudos e Práticas Ambientais (Cepam), que fica na Bica.

O Parque da Bica tem uma série de espaços como os recintos dos animais, áreas de lazer para a população, cozinha dos animais, ambulatório, entre outros. Estão sendo planejadas diversas ações, com identificação das necessidades prioritárias, para o que espaço seja utilizado de forma sustentável e segura.

O secretário de Meio Ambiente, Welison Araújo Silveira, destacou que “é preciso valorizar o trabalho das pessoas, planejar ações de segurança do Parque, cuidar do que é nosso. Uma das prioridades é preservar e recuperar o meio ambiente, promovendo ações educativas, entendendo que o ser humano é parte integrante do meio ambiente, seja como fiscal, seja como usuário. Todo esse espaço é muito importante para as gerações futuras e por isso é preciso despertar nas pessoas o sentimento de pertencimento em relação à Bica”, concluiu.

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