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à espera de um lar

Paraíba tem 50 crianças e adolescentes na fila de adoção

Relatório aponta contrates entre preferências e futuros pais e perfis encontrados em orfanatos

Por Redação Publicado em
Abrigo cnj
Foto: Reprodução/CNJ

Nesta segunda-feira (12) é comemorado o Dia da Criança e a expectativa de milhares de meninos e meninas em todo país é ter uma família. Dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), indicam que 278 crianças e adolescentes estão em situação de acolhimento em mais 46 unidades na Paraíba. Deste total, 50 estão aptas a serem adotadas e 32 crianças estão em processo de adoção.

Conforme o levantamento, atualmente, 476 paraibanos realizaram o cadastro no SNA e estão aptos para adotarem uma criança. No entanto, 380 pessoas afirmaram preferir crianças com até 6 anos de idade e de qualquer gênero; 31,9% revelaram preferir meninas e apenas 9,6% escolheriam adotar meninos. A maioria também disse preferir crianças sem deficiência (90,4%) e sem doenças infectocontagiosas (91,4%).

Entre as 50 crianças e adolescentes que, atualmente, esperam um lar na Paraíba, a maioria é do gênero masculino (62%) e tem acima de 15 anos (32%). Apenas três menores são da cor branca.

Acolhimento - Uma criança ou adolescente pode receber a medida protetiva de acolhimento institucional ao se detectar uma situação de risco, negligência, abandono, maus-tratos, entre outras violações de direitos. A medida tem caráter temporário, até o retorno da acolhida, por adoção ou reintegração familiar, considerando o interesse da criança e do adolescente.

O tempo que as crianças permanecem nos abrigos é um dos aspectos relevantes a ser observado. Conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), esse período não pode ultrapassar 18 meses.  “Esse tempo tem que ser breve pois, por mais que a instituição de acolhimento siga as normas, ela nunca vai substituir a família, sobretudo durante a fase da primeira infância, período em que a criança se desenvolve”, analisa o desembargador José Antônio Daltoé Cezar.

Atualmente, 68 crianças na fase da primeira infância – de 0 a 6 anos -, estão em situação de acolhimento, sendo pouco mais da metade do sexo masculino.

Os adolescentes compõe o mesmo índice dos abrigados no estado. São 68 com mais de 15 anos, sendo mais da metade do sexo feminino. Deste total, 30 estão abrigadas há mais de três anos e não têm irmãos nas mesmas condições.

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