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Entenda a doença

O que é o Transtorno de Borderline, doença que acomete peoa de A Fazenda 12?

​O termo "borderline", que em inglês significa "fronteiriço", teve origem na psicanálise.

Por Redação Publicado em
Raissa peoa A Fazenda

Quem acompanha A Fazenda 12 já viu algumas cenas em que Raíssa Barbosa explode. Ela foi diagnosticada com transtorno de Borderline. Essa síndrome requer tratamento diário com medicamentos, além de acompanhamento psiquiátrico. O distúrbio reúne reúne emoções e comportamentos ao mesmo tempo.

Mas, o que é o Transtorno de Borderline?

É considerado um dos transtornos mais lesivos, leva a episódios de automutilação, abuso de substâncias e agressões físicas. Além disso, cerca de 10% dos pacientes cometem suicídio. Além da montanha-russa emocional e da dificuldade em controlar os impulsos, o borderline tende a enxergar a si mesmo e aos outros na base do "tudo ou nada", o que torna as relações familiares, amorosas, de amizade e até mesmo a com o médico ou terapeuta extremamente desgastantes.

O termo "borderline", que em inglês significa "fronteiriço", teve origem na psicanálise: esses pacientes não podiam ser classificados como neuróticos (ansiosos e exagerados), nem como psicóticos (que enxergam a realidade de forma distorcida), mas estariam em um estado intermediário entre esses dois espectros.

O diagnóstico é bem mais frequente entre as mulheres, mas estudos sugerem que a incidência seja igual em ambos os sexos. O que acontece é que elas tendem a pedir mais socorro, enquanto os homens são mais propensos a se meter em encrencas, ir para a cadeira ou até morrer mais precocemente por causa de comportamentos de risco. Quase sempre o transtorno é identificado em adultos jovens e os sintomas tendem a se tornar atenuados com o passar da idade.

Sintomas

- Esforços desesperados para evitar o abandono (real ou imaginado)

- Padrão de relacionamentos instáveis e intensos, caracterizados pela alternância entre extremos de idealização e desvalorização: é o típico "tudo ou nada", "amo ou odeio"

- Perturbação da identidade ou instabilidade acentuada e persistente da autoimagem ou da percepção de si mesmo: a interpretação dos atos dos outros modela a imagem que o borderline constrói para si.

- Impulsividade em pelo menos duas áreas potencialmente autodestrutivas: para aplacar as sensações de vazio ou de rejeição, é comum recorrer a comportamentos que trazem alívio imediato. 

- Recorrência de comportamento, gestos ou ameaças suicidas ou de comportamento automutilante: uma maneira de extravasar esse turbilhão emocional é se machucar, cortar, furar ou queimar o próprio corpo. 

- Instabilidade afetiva devida a uma acentuada reatividade do humor: em português claro, o borderline é como uma montanha-russa e a pessoa pode ir do céu ao inferno em algumas horas. 

- Sentimentos crônicos de vazio: é comum estar sempre em busca de "algo diferente" para fazer na tentativa de aliviar o tédio e isso pode ser perigoso. 

-Ideação paranoide ou sintomas dissociativos transitórios: em situações de estresse intenso, pode acontecer de a pessoa achar que é alvo de conspirações (paranoia), ou então sair de si, perdendo contato com a realidade (distúrbio dissociativo). 

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