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No Brasil, 43% dos casos de afastamentos no trabalho são por doenças mentais

As informações são do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Por Redação Publicado em
Ao todo, estão sendo ofertadas 555 vagas de trabalho pelo Sine-PB
Ao todo, estão sendo ofertadas 555 vagas de trabalho pelo Sine-PB (Foto: Divulgação/Agência Brasil)

No Brasil, aproximadamente 43% dos casos de afastamentos no trabalho são por doenças mentais, segundo dados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi repassada pela vice-procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho na Paraíba, Andressa Ribeiro Coutinho, na noite de ontem, durante o evento on-line "Direitos e Garantias do Servidor Público Federal em Tempos de Pandemia", promovido pela Gerência Executiva do INSS em Campina Grande.

A procuradora vê esse dado com preocupação e disse que os efeitos da pandemia da Covid-19 já são visíveis no trabalho. Alertou que deve haver limites no home office e teletrabalho para não aumentar ainda mais o índice de adoecimento mental de trabalhadores e trabalhadoras.

"É preciso cuidar da higidez para não termos lá na frente uma pandemia de doenças mentais", ressaltou a procuradora Andressa Coutinho.

"Sobre o uso de equipamentos e materiais que outrora eram ordinários e não eram considerados EPIs para todos os trabalhadores, como por exemplo, máscaras e anteparos, agora estão sendo considerados efetivamente EPIs para todos os trabalhadores, indistintamente”, acrescentou.

A procuradora ressaltou, ainda, que é direito do trabalhador a manutenção de sua saúde física e mental, sendo necessários protocolos de segurança para quem vai trabalhar presencialmente e cuidados para minimizar os impactos do teletrabalho.

“O trabalho ocupa dois terços da nossa vida. Então, é preciso cuidar da nossa saúde física e mental. Tivemos que nos adaptar rapidamente por causa da pandemia. Os desafios são muitos, mas o MPT é parceiro da sociedade para fiscalizar a lei em benefício de todos e todas, especialmente nesse momento tão difícil que vivemos”, concluiu Andressa Coutinho.


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