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Ministério Público aponta Flávio Bolsonaro como suposto líder de organização criminosa

Segundo o órgao, o agora senador teria se beneficiado do mandato de deputado estadual no Rio para cometer crimes de lavagem de dinheiro

Por Redação Publicado em
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Flávio Bolsonaro é suspeito de liderar organização que atuava em lavagem de dinheiro Flávio Bolsonaro é suspeito de liderar organização que atuava em lavagem de dinheiro Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontou que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, está envolvido em um grande esquema de lavagem de dinheiro. Depois de solicitar à Justiça a quebra do sigilo bancário e fiscal de 95 pessoas e empresas, o órgão percebeu indícios de uma organização criminosa no gabinete do parlamentar, quando ele ainda era deputado estadual.

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Em um relatório apresentado à Justiça do Rio, o MP descreve movimentações financeiras suspeitas por parte de Flávio Bolsonaro, utilizando a compra e venda de imóveis para lavar dinheiro. De acordo com os promotores, o então deputado obteve um lucro de quase R$ 3,1 milhões apenas com transações imobiliárias, que foram avaliadas com subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendas.

Segundo o Ministério Público, o esquema começou a ser articulado pelo agora senador em 2007 junto a assessores de seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), inclusive Fabrício Queiroz. A suspeita é de crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

“Na presente investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa com alto grau de permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2007 por dezenas de integrantes do gabinete do ex-deputado estadual Flávio Nantes Bolsonaro e outros assessores nomeados pelo parlamentar para outros cargos na Alerj, destinada à prática de crimes de peculato, cuja pena máxima supera quatro anos”, diz a denúncia.

Ainda conforme o MP, o esquema criminoso também teria usado funcionários fantasmas para desviar recursos orçamentários da Alerj, sem que serviços públicos fossem prestados.

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