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Meteorologia explica motivos para a forte onda de calor na Paraíba

A falta de precipitação é uma das causas que está provocando o calor.

Por Redação Publicado em
SOL PRAIA 20 05
Busto de Tamandaré, entre as praias de Cabo Branco e Tambaú, em João Pessoa Busto de Tamandaré, entre as praias de Cabo Branco e Tambaú, em João Pessoa Foto: Arquivo/Dennison Vasconcelos/RTC

Tempo abafado, pouco vento e quase nenhuma chuva. Enquanto trechos do estado da Paraíba vivem problemas com alagamentos – como foi o caso recente em Pocinhos, no Agreste – o Litoral, por exemplo, enfrenta dias de muito calor. Ao Portal T5, a meteorologista Marle Bandeira, da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa) explicou o que está acontecendo.

A especialista informou que, em resumo, as temperaturas estão dentro da média para a estação. Entretanto, existe um acúmulo de nuvens que dificulta a liberação da radiação que a terra recebe do sol.

"É normal essa temperatura. Em março, João Pessoa e Campina Grande, por exemplo, registram um calor a mais mesmo", disse. Ainda segundo Marle, a previsão é de que os dias "continuem quentes ao longo do mês".

"No litoral, por exemplo, os dias são quentes e as noites frias. A temperatura deve reduzir gradativamente até junho, quando é registrado o início do inverno".

"Está acontecendo que tem muita nuvem no céu. Isso abafa a radiação que a gente recebe ao longo do dia. E de noite, por conta desse excesso, fica ruim devolver ao espaço".

"Um outro fator é um crescimento urbano. As cidades e os grandes centros estão cada vez mais asfaltados. Isso cria ilhas de calor. As temperaturas podem até continuar dentro da média mas, sentimos que está mais quente por conta desses fatores", completou.

Questionada sobre o que pode ter causado as chuvas em Pocinhos, Marle respondeu que "esse também é um período chuvoso. A alta concentração de nuvens no céu contribui pra que as nuvens se desenvolvam mais. E elas são do tipo cúmulo-nimbos, que trazem fortes chuvas".

Ainda segundo a especialista, o fenômeno El Niño, que corresponde alterações significativas de curta duração na distribuição da temperatura da superfície da água do Oceano Pacífico, não está afetando de forma direta o tempo no estado.

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