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Ludmilla desabafa sobre assédio: "Chamei meu tio e sumi"

A cantora contou ainda como é a experiência de ser mulher no mundo do funk.

Por Redação Publicado em
Ludmilla

A cantora Ludmilla contou em entrevista a Marie Claire sobre a carreira profissional, a experiência de ser mulher no mundo do funk e desabafou sobre um episódio de assédio que enfrentou durante a trajetória.

“É um espaço difícil para nós. O apelo é muito diferente. Quando entra um cara no palco, sem camisa, não precisa nem cantar. É só dizer ‘boto meu pau aqui, boto meu pau ali’ e pronto. Se a mulher canta ‘vem aqui e cai de boca na minha boceta’, todo mundo diz: ‘Que baixa, que suja’, disse.

Ela citou ainda uma vez que foi assedia pelo dono de uma rádio. “Ele veio, tirou foto comigo, desceu a mão e deixou parada na minha bunda. Tirei a mão dele e falei: ‘Ei, você não pode fazer isso’. Ele começou com umas de ‘Ah, sou o dono da rádio’. Podia ser dono da puta que pariu, eu ia embora daquele caralho. Chamei meu tio e sumi.”

Ludmilla falou ainda sobre o processo de autoaceitação. “Me achava feia pra caraca. Não queria fazer programa de televisão, clipe. Ia praticamente obrigada. Isso me prejudicava bastante, porque muita gente achava que era metida ou geniosa, mas eu não queria falar a verdade para não piorar a situação. Protegia a minha dor até ela passar”, relatou.

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