João Pessoa aguarda decisão para voltar a vacinar trabalhadores da Educação

Fábio Rocha, secretário de Saúde (Imagem: Reprodução / TV Tambaú)

Em entrevista à equipe de reportagem da TV Tambaú, no programa Tambaú da Gente, Fábio Rocha, titular da Secretaria de Saúde de João Pessoa, comentou sobre a inclusão de profissionais da Educação no Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19. Segundo Fábio, inicialmente não haverá mudanças ou a retomada da vacinação na capital paraibana. Isso porque vigora a determinação da Justiça que suspende a imunização dos profissionais aqui no estado.

“Não muda em nada. Estamos sob escopo de uma ordem judicial que está sendo contextada no TRF em Recife. Nesse momento já entramos também no STF. É um direito líquido e certo. Não o que leva uma pessoa a barrar a vacinação de uma categoria como a dos professores e profissionais de educação", iniciou.

João Azevêdo, governador do estado, destacou a inclusão dos trabalhadores da Educação no grupo prioritário. " O governador foi muito feliz em ter assumido essa posição com relação a todo estado. Mas, em relação ao município de João Pessoa e eu acho que Cabedelo também, nós temos uma guerra judicial sendo resolvida. Mas, logicamente isso será resolvido porque é uma unanimidade nacional vacinar os trabalhadores de saúde para avançar com a vacinação nacionalmente", atenuou.

"Você não pode prender a vacinação por conta de pessoas que não quiseram se vacinar e temos que ficar esperando que essa pessoas irem se vacinar? Não pode. O importante é salvar vidas, cuidar da saúde e evitar todo embrólio do Covid", disse.

Ainda segundo o gestor, a prefeitura aguarda uma nova decisão e, se caso haja publicação até antes das 14 horas de hoje, a promessa é de retorno imediato do processo.

“Não sou otimista, nem cego nem pessimista. Pode sair até agora pela manhã, mas, se sair antes das 14h nós já iremos vacinar os trabalhadores da educação hoje como estamos vacinando também os da saúde, os gestantes, inclusive todo estudante que estiver na linha de atendimento. Impossível você ter um estudante de terceiro, quarto, quinto ano fazendo PSF e não ser vacinado porque alguém disse que a ssim tem que ser. Ele será vacinado”, finalizou.