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Grupo suspeito de fraudar venda de respiradores para o Consórcio Nordeste é preso no DF e RJ

Operação Ragnarok foi deflagrada hoje pela Polícia Civil da Bahia

Por Redação Publicado em
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Foto: Divulgação

Três suspeitos de fraudar a venda de respiradores para governos do Nordeste foram presos nesta segunda-feira (1º), no âmbito de uma operação deflagrada pela Polícia Civil da Bahia. Dois mandados de prisão foram cumpridos no Distrito Federal, e um no Rio de Janeiro. Mandados de busca e apreensão também estão sendo executados em São Paulo e na Bahia. Além disso, mais de 150 contas bancárias vinculadas aos grupo foram bloqueadas por determinação judicial.

Deflagrada hoje (1), a chamada Operação Ragnarok investiga a ação de uma suposta organização criminosa que, segundo a Polícia Civil da Bahia, deixou de entregar os respiradores comprados pelo Consórcio Nordeste – rede formada pelos governos dos nove estados da região, que se reuniram para tratar, em grupo, do combate à pandemia da covid-19, e que, atualmente, é presidida pelo governador da Bahia, Rui Costa.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil da Bahia, a ação do grupo foi denunciada pelo próprio consórcio, que tentou adquirir 300 respiradores de uma empresa ligada aos alvos da investigação. “O estabelecimento se apresentava como revendedor dos produtos e tentou negociar de forma fraudulenta com vários setores no país, entre eles os Hospitais de Campanha e de Base do Exército, ambos em Brasília”, informa a corporação baiana, em nota.

A Polícia Civil da Bahia deve realizar, nas próximas horas, uma entrevista coletiva para fornecer mais informações sobre a investigação.

Polêmica dos respiradores na Paraíba

O governador da Paraíba, João Azevedo, em uma transmissão ao vivo, no início da noite deste domingo (31), falou das investigações dos órgãos de controle sobre compras feitas nesse período de pandemia. Segundo ele, o Estado está sendo acompanhado e o mais transparente possível.

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"Houve duas tentativas de compra de respiradores, através do consórcio Nordeste, uma na China e que não houve a entrega e ocorreu o cancelamento da compra, uma outra compra na Alemanha e também não houve entrega e houve o cancelamento da compra. Os respiradores que nós temos hoje são respiradores que nós conseguimos remanejar dentro da rede e inspiradores que nós consertamos. 70 respiradores recebemos do Ministério da Saúde, tanto respiradores de transporte, como respiradores de UTI. Não tem essa preocupação com relação a isso", informou.

João ressaltou que as transações do estado vão para o portal da transparência, o qual qualquer cidadão tem acesso. Além disso, ele falou sobre a criação de um comitê interno para tratar disso. Ele disse ainda que são ações como essa que colocam a Paraíba entre os 10 estados mais transparentes do país em relação aos gastos no período de pandemia.

"Nós temos um site e todas as despesas são colocadas dentro daquele site e que é absolutamente transparente. Com relação à questão das medidas internas, nós criamos um comitê interno que é composto pela controladoria, pela secretaria da fazenda e pelos órgãos que fazem as compras para que cada compra, antes de ser finalizada, passe pela investigação. Com relação às empresas a secretaria da fazenda utiliza-se do seu cadastro para identificar isso, se essa empresa está formalmente legalizada, se não tem problema, se pode fornecer para o estado, para poder fechar a compra", disse.

Portal T5 com Agência Brasil

Leia também: Em Live, João Azevedo fala sobre transparência e esclarece polêmica dos respiradores

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