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Grupo Marquise institui Conselho e dá passo decisivo para profissionalizar gestão

São cerca de seis mil empregos diretos gerados pelo grupo que hoje mantém mais de uma centena de canteiros de obras em diversos estados e agrega centenas de comerciantes em seus empreendimentos comerciais

Por Carlos Rocha Publicado em
Erivaldo Arraes e Jose Carlos Pontes 550x413

O Grupo Marquise realiza, nesta quinta-feira (20), um movimento de grande envergadura para a definitiva profissionalização de sua gestão. Recentemente instituído, o Conselho Gestor do grupo vai fazer a sua primeira reunião. A ação foi destaque no portal independente Focus.Jor que tem foco em economia, política e direito e é editado pelo jornalista Fábio Campos.

A composição do Conselho já diz muito dos objetivos estratégicos da empresa que começou em 1974 com a sociedade entre os engenheiros José Carlos Pontes e Erivaldo Arraes, então jovens estudantes do curso de engenharia da Universidade Federal do Ceará. Lá se foram quase 50 anos de uma empresa que começou como uma pequena construtora e se transformou em um conglomerado econômico que atua em diversos seguimentos que se espalham por todas as regiões do País.

Além dos sócios-fundadores, o Conselho da Marquise é formado por nomes como o mineiro Márcio Luiz Simões Utsch, o executivo que, à frente da Alpagartas por duas décadas, transformou as sandálias Havaianas em objeto de desejo mundial. Hoje, Utsch preside o Conselho gestor da Cemig, a gigante da energia e do gás que pertence ao Governo de Minas.

A experiência do economista Geraldo Luciano, que por mais de duas décadas exerceu funções para que a M.Dias Branco se tornasse a líder nacional nos setores de massas e biscoitos, também vai servir ao Conselho da Marquise. O economista Paulo Marcelo Braga Santana, mestre pela Columbia University (EUA) e a Administradora Carla Pontes, diretora da Marquise com MBA em Harvard fecham a composição.

“Nosso objetivo é implantar uma governança corporativa moderna que torne a empresa cada vez mais competitiva”, afirma José Carlos Pontes. “O Conselho é um dos passos de um processo contínuo que visa a ampliação dos negócios e a perpetuação da empresa”, explica o cofundador. Afinados, os sócios meio a meio formam um caso raro de união e competências que conseguiu fazer o grupo crescer a quatro mãos.

No mercado, a Marquise é vista como um exemplar da força econômica do Ceará que extrapola os limites do Estado. Fruto da capacidade empreendedora do cearense, a empresa compõe a lista de instituições que nasceram ou cresceram no Estado, mantêm a sede na Grande Fortaleza e se tornaram negócios de grande porte com atuação em todo o Brasil, como a M.Dias Branco, Três Corações, Hapvida, Pague Menos, Arco, Grupo Edson Queiroz e Grupo J.Macêdo.

O Grupo hoje atua em oito áreas: Imobiliária, Infraestrutura, Ambiental (com foco na gestão de resíduos sólidos), Hotelaria, Shopping Centers, Comunicação, Serviços ao Cidadão e Gás. São cerca de seis mil empregos diretos gerados pelo grupo que hoje mantém mais de uma centena de canteiros de obras em diversos estados e agrega centenas de comerciantes em seus empreendimentos comerciais.

“Em mais de quatro décadas, construímos mais do que obras. Construímos histórias, desenvolvimento e geramos milhares de empregos. São portos, aeroportos, rodovias e outras tantas entregas que melhoram a vida da população”, diz Pontes.

Veja a composição do Conselho da Marquise além dos sócios-fundadores do Grupo

GERALDO LUCIANO MATTOS JUNIOR, cearense, graduado em administração de empresas pela UECE (Universidade Estadual do Ceará), em direito pela UNIFOR (Universidade de Fortaleza) e mestre em administração de empresas pela COPPEAD, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integrou os quadros do Banco do Nordeste do Brasil S/A entre os anos de 1977 e 1995 e fez parte do Grupo M. Dias Branco entre os anos de 1995 e 2019. Hoje é integrante do Conselho de Administração do Grupo HAPVIDA, sendo presidente do seu comitê de fusões e aquisições, além do Conselho de Administração da Cerâmica Portobello. É, ainda, membro do Conselho Consultivo da USIBRAS.

 MÁRCIO LUIZ SIMÕES UTSCH, mineiro, graduado em Direito pela Universidade Paulista, com MBA em gestão avançada e finanças pela Fundação Dom Cabral/INSEAD, e especialização em administração de varejo pela COPPEAD, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Trabalhou no Grupo Alpargatas como Diretor, de outubro de 1997 a 2003, e como Diretor Presidente, de 2003 a janeiro de 2019. Presidente do conselho de administração da Cemig desde fevereiro de 2019 e conselheiro da Martins Distribuidora. Também é membro do Conselho Consultivo do Grupo Mantiqueira, da Bauducco, do Grupo SBF, da Martins Atacadista e do Grupo HAPVIDA.

 PAULO MARCELO BRAGA DE SANTANA, cearense, graduado em economia pela UFC (Universidade Federal de Fortaleza) e em finanças e contabilidade pela Northeastern University (Boston/MA) e mestre em análise de dados pela Columbia University (New York, NY). Integrou o corpo diretivo do Grande Moinho Cearense S/A entre os anos de 2007 e 2016 e fez parte da Metalgráfica Cearense S/A, Multiplay Telecom, Grupo Solar e Enel.

 CARLA MARINHO DE ANDRADE PONTES, cearense, graduada em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, com MBA em Harvard. Trabalhou no Banco Santander e na consultoria Ernst & Young antes de se tornar diretora do Grupo Marquise, onde é responsável por diversos negócios do grupo  como o Shopping Parangaba, em Fortaleza, Rede Tambaú de Comunicação na Paraíba e está a frente das quatro Centrais de Atendimento ao Cidadão -Vapt Vupt – no estado do Ceará. Também está à frente da investidora de negócios Envolve, com foco em empresas com alto potencial de crescimento.

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