TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
Boca no trombone

Goleiro do Treze desabafa e pede revolução: “cinco meses sem receber”

Clube foi desclassificado das eliminatórias da Copa do Nordeste.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Jefferson, goleiro do Treze, realizou um desabafo
Jefferson, goleiro do Treze, realizou um desabafo (Imagem: Reprodução / Nordeste FC)

A desclassificação do Treze nas Eliminatórias da Copa do Nordeste ganharam um capítulo ainda mais dramático após o jogo. O goleiro Jeferson – um dos destaques do Galo, foi à público demonstrar indignação com a situação do clube e atletas. Com pelo menos 11 meses de salários atrasados (somando as temporadas de 2020 e 2021), ele pediu mudanças.

O Treze foi desclassificado do Nordestão ao ser derrotado para o Floresta-CE por 3 a 1 na primeira fase das eliminatórias. O insucesso une-se às desclassificações no Campeonato Paraibano, Copa do Brasil e Série D do Brasileirão este ano. Em função dos resultados, o Galo está sem calendário nacional para 2022 – quando tem apenas a disputa do Campeonato Paraibano.

“É um ano muito difícil. Nós sabemos a realidade em que o Treze se encontra hoje. O que eu posso dizer é que a situação não pode continuar do jeito que está. Eu mesmo, minha situação aqui: são seis meses de salário atrasado só do ano passado. E esse ano é o quinto mês. Eu, se eu não tivesse minhas economias com 35 anos graças a Deus… mas, acaba. Você só tirando do bolso, e tirando, tirando, tirando. Você tem que ver a situação nossa. Não é aqui que eu esteja jogando a responsabilidade para fulano, ‘cicrano’… Mas, eu acho que tem que se reunir as pessoas e ver a situação do Treze”, iniciou.

E seguiu: “o Treze hoje tá virando chacota. Isso não pode. A camisa é muito forte, é muito grande. Mas, a situação não pode continuar”. “Todo dinheiro que entra fala que tá bloqueado. Poxa, então cadê esse dinheiro? A gente nunca vê dinheiro. Quando vai receber, recebe 50%. Dá um vale pra o jogador. Isso não é justo”, completou.

“Tem que ter uma revolução no Treze, o que está acontecendo?”. “Somos trabalhadores normais, como todos. Só estou brigando por justiça, então não é justo. Para as coisas darem certo aqui dentro de campo, nas quatro linhas, elas precisam ser justas fora dele”, finalizou.

Assista

 


Relacionadas