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Gaeco deflagra operação contra lavagem de dinheiro na Paraíba

Endereços de João Pessoa, Conde e Arara receberam visitas de agentes.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Equipes do Gaeco recebem apoio da Polícia Militar
Equipes do Gaeco recebem apoio da Polícia Militar (Foto: Ewerton Correia / RTC)

Equipes do Grupo de Operações contra o Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados em endereços de João pessoa e nas cidade de Conde e Arara, na Paraíba. Um dos endereços onde há cumprimento na capital é no bairro do Altiplano, na capital paraibana.

A ação corresponde a operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais, através da 8.ª Promotoria de Justiça de Pouso Alegre e do GAECO, e a Polícia Militar de Minas Gerais. Integram também o Ministério da Justiça, da Polícia Civil de Goiás, e dos Ministérios Públicos (GAECOS) dos Estados de Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Bahia, Alagoas, Goiás, Maranhão, Rondônia, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

De acordo com o Ministério Público de Goiás, a operação é denominada de “Black Monday”, que visa "desbaratar organização criminosa voltada para a prática de crimes de 'pirâmide financeira', crimes contra relações de consumo e de lavagem de dinheiro".

A apuração iniciada em maio de 2020 recolheu indícios de que, através dos sites “Aprenda Investindo” e “Investing Brasil”, centenas de pessoas, na expectativa de realizar investimentos financeiros  foram direcionadas para as corretoras “VLOM” e “LBLV”. Desta forma, as vítimas realizavam transferências bancárias para diversas pessoas jurídicas e os valores não eram revertidos  no desejado investimento.

"Ao contrário, o dinheiro das vítimas, conforme até o momento apurado, era convertido em “Bitcoins” e em bens de alto valor", diz o texto.

Vítimas


Estima-se que, entre os anos de 2019 e 2020, o número de vítimas seja superior a 1.500 pessoas - as quais teriam perdido a quantia de, ao menos, R$ 60 milhões.

Foram cumpridos um total de vinte e nove mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.

Reforço

Participaram da operação 26 Promotores de Justiça, 42 servidores dos Ministérios Públicos, 20 Delegados de Polícia, 91 Agentes da Polícia Civil, 30 Policiais Militares, dois Peritos e nove Policiais Rodoviários Federais.


Ainda de acordo com o Ministério Público, após o encerramento das diligências serão divulgados o número de pessoas efetivamente presas, inclusive em razão de flagrante, e dos bens apreendidos para reparação dos danos causados às vítimas.

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