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Férias de fim de ano das escolas particulares de Alagoas podem ser antecipadas

A informação foi confirmada pelo Sindicato das Escolas Particulares do estado nesta terça-feira (7)

Por Redação Publicado em
Governo prevê implantação de 216 escolas cívico-militares até 2022
Governo prevê implantação de 216 escolas cívico-militares até 2022 (Foto: Secom-PB)
Foto: divulgação Foto: divulgação

Com a prorrogação do decreto estadual com medidas de prevenção contra o novo coronavírus, as escolas particulares de Maceió podem antecipar as férias escolares de fim de ano para que não haja prejuízos aos alunos por causa do período que precisarem ficar fechadas.

A categoria vai ser reunir na quarta-feira (8) com o Ministério Público do Trabalho (MPT) que vai analisar a situação das escolas, professores e alunos.

O recesso do mês de junho já foi antecipado, para cobrir o primeiro decreto publicado pelo Governo do Estado com as medidas de prevenção ao novo coronavírus e para manter o calendário em dia, as escolas estão com as aulas virtuais, onde os alunos acessam o conteúdo de casa.

Segundo a presidente do sindicato, Bárbara Heliodora, a maior preocupação é com o Ensino Infantil. “Essa é uma modalidade que não pode ter ensino virtual, os alunos precisam sempre de um auxilio, do acompanhamento de algum adulto para executar as tarefas”.

Sobre os dias letivos, eles poderão ser reduzidos, mas a carga horária é a mesma. As escolas deverão fazer as mesmas horas, mas com menos dias letivos, exceto a Educação Infantil, que não pode ter os dias letivos reduzidos.

Em relação aos pagamentos de mensalidades, cada escola deverá examinar, caso a caso, a possibilidade de negociar com os pais. “Não existe nenhuma legislação que fale sobre a suspensão ou desconto de mensalidade numa situação como essa, então será algo muito particular para cada um. É preciso entender existe toda uma estrutura que a escola precisa manter e que tem que estar pronta para quando a quarentena acabar”, explicou Bárbara.

“O que podemos dizer é que nada mais será como antes depois dessa quarentena, inclusive o ensino. Estamos vendo como a participação dos pais e dos familiares é importante no processo”, destacou a presidente do sindicato.


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