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Morte no Complexo Juliano Moreira

Família suspeita que empresário foi assassinado; laudo sai em até 30 dias

De acordo com a família, Jonathan era um rapaz saudável. Há aproximadamente dois anos, ele abriu um bar e começou a trabalhar exaustivamente.

Por Redação Publicado em
JULIANO MOREIRA
Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira Foto: Reprodução / Internet

Para a família de Jonathan do Vale Ribeiro, de 24 anos, resta a revolta. O empresário foi encontrado morto no último sábado (9) em uma sala do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa. Jonathan foi internado pela família após apresentar alterações no comportamento como nervosismo e agitação.

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De acordo com Adailson Bernardo, parente de Jonathan, o rapaz mudou a personalidade. “Nós procuramos uma assistência médica para conseguir acalmá-lo. Quando ele foi internado, ligamos para a unidade no outro dia, informaram que ele só podia receber visitas com três dias. Ele estava muito agitado, no isolamento”, disse.

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De acordo com a família, Jonathan era um rapaz saudável. Há aproximadamente dois anos, ele abriu um bar e começou a trabalhar exaustivamente. Para ficar mais tempo acordado, Jonathan tomava energéticos, café e medicamentos simultaneamente. Em pouco tempo, a família percebeu que o rapaz não estava bem. Até que no dia 5 de dezembro ele foi internado.

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O laudo deve ficar pronto em até 30 dias. Neste momento não se sabe o que pode ter acontecido, mas, a suspeita aponta para asfixia. Os parentes do jovem informaram que o corpo do rapaz apresentava diversos ferimentos. Nariz quebrado, cortes de navalha nos pés e escoriações estão na lista. Para o Valter Freire Franco, diretor-geral do centro, essa é uma situação inusitada, mas que pode acontecer. “Nós estamos dentro de um hospital psiquiátrico e acolhemos pessoas com diversos problemas e agressões entre pacientes podem acontecer mesmo com a atenção da nossa equipe”, avaliou.

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“Ele chegou no dia 5 e estava com um quadro de agitação e não conseguia parar. Esse era o quadro que ele apresentava a nível de comportamento”, completou. “Na última quinta houve uma pequena situação em que um paciente entrou em conflito com ele, mas, isso não tem nenhuma relação com o fato”. Valter disse que na madrugada do crime o ambiente era de tranquilidade na unidade. “Vamos apurar”, finalizou.

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Para a família, resta questionar. “No atestado de óbito consta asfixia mecânica, o que pode sinalizar assassinato com travesseiro, lençol ou esganamento”, disse um parente. “Queremos saber da verdade. Houve negligência”, concluiu.

As informações foram veículadas na rádio 98 FM.


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