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Ex-jogadora de vôlei polemiza sobre presença de transexuais no esporte feminino: “Sou contra”

Ana Paula Henkel trouxe à tona uma discussão que ainda pode dar muito o que falar.

Por Redação Publicado em
Ana Paula volei

A ex-jogadora de vôlei, Ana Paula Henkel, trouxe à tona uma discussão que ainda pode dar muito o que falar. Tudo começou depois que a jogadora Tiffany veio disputar a Superliga Feminina. Na verdade, Tiffany nasceu Rodrigo de Abreu e disputou as ligas da Indonésia, Portugal, Espanha, França, Holanda e Bélgica.

Nascida de uma família pobre de Goiás, hoje Tiffany joga no Bauru e é a primeira transexual a disputar a competição. Ela marcou 70 pontos em apenas três partidas disputadas, e tem a maior média do torneio, com 23,3 por jogo.

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Na verdade, Tiffany está seguindo a determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que libera a participação de jogadoras trans entre as mulheres caso o nível de testosterona – hormônio masculino no corpo humano –, esteja abaixo dos 10 nanogramas (ng). O de Tiffany é de 0,2 ng.

Impasse –Mas, a presença da transexual na Superliga Feminina gera impasses. "Sou contra e peço licença para ter uma conversa honesta e franca com você", escreveu Ana Paula em sua coluna no Estadão.

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E seguiu: “Antes de tudo, a discussão não é sobre preconceito ou tolerância, é sobre a volta do bom senso. Nada contra Tiffany, que apenas segue uma regra criada pelas entidades responsáveis pelo esporte, mas tudo contra politizar ciência, esporte profissional e biologia em nome de uma agenda ideológica que humilha e inferioriza as mulheres”.

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Ana Paula considera a ideia um absurdo. “Permita-me explicar o absurdo desta ideia: mulheres que, como eu, disputaram competições femininas oficiais desde as categorias de base, passam toda sua vida profissional sendo monitoradas em incontáveis testes, dentro e fora do período de competições. No mínimo traço de testosterona detectado acima dos níveis permitidos, uma suspensão é aplicada”.

Transexuais no esporte feminino: pela igualdade, até onde permitir a desigualdade? Meu texto desta semana para o @estadao: Biologia não é de esquerda nem de direita - https://t.co/Nz06H4KSID

— Ana Paula Vôlei (@AnaPaulaVolei) 28 de dezembro de 2017

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