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Estudantes paraibanos desenvolvem aplicativo para reduzir vício em redes sociais

O aplicativo é baseado na teoria de nudge, definida como um empurrão ou um gatilho para influenciar a decisão de alguém.

Por Redação Publicado em
Redes sociais facebook instagram messenger

Estudantes do curso de Ciências da Computação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no campus IV, em Rio Tinto, no Litoral Norte paraibano, estão desenvolvendo um aplicativo que poderá ajudar outros universitários a diminuir o vício em redes sociais digitais como Instagram, Facebook e Twitter.

Devido aos possíveis impactos que o uso excessivo de redes sociais digitais podem provocar na produtividade de estudantes universitários, a aplicação também tentará minimizar a “síndrome do impostor”, fenômeno caracterizado pelo fato de pessoas capacitadas sofrerem de uma inferioridade ilusória, ao subestimarem suas próprias habilidades, comportamento aparentemente comum no mundo acadêmico.

Ao mirar nesses dois problemas comumente enfrentados por estudantes universitários, o software terá, no fim das contas, o objetivo de promover a saúde mental desse público-alvo. O programa é resultado do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Ivonaldo Araújo, com a colaboração de Vinícius Henrique.

De acordo com Ivonaldo Araújo, o aplicativo é baseado na teoria de nudge, definida como um empurrão ou um gatilho para influenciar a decisão de alguém. No Brasil, esse conceito é conhecido como “Teoria do incentivo".

O app funcionará da seguinte maneira: inicialmente, o usuário responderá a um questionário. As respostas subsidiarão diagnóstico, propostas e metas para um uso mais saudável das redes sociais digitais, como dedicar, diariamente, menos tempo a elas. A aplicação também alertará sobre possíveis riscos, caso o usuário ultrapasse o tempo de uso indicado.

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Em momentos de pressão, como uma semana de provas, através das informações repassadas pelos usuários, o app será capaz de  identificar quadros de estresse, fadiga, impaciência e ansiedade, com o intuito de indicar soluções para garantir a saúde mental dos estudantes.

“Queremos entender o que afeta negativamente a saúde mental dos estudantes universitários e sugerir caminhos para que tenham uma experiência acadêmica melhor. São problemas que atingem vários perfis de alunos, dos que saem de casa para estudar em outra cidade aos que geralmente têm bom rendimento”, explica Ivonaldo Araújo.

O desenvolvimento do aplicativo faz parte do programa Academic Working Capital (AWC), uma iniciativa do Instituto TIM que visa apoiar novos negócios de base tecnológica. A ideia é criar startups para desenvolver ideias de estudantes universitários de todo o mundo. No Brasil, o trabalho do Ivonaldo Araújo foi um dos 19 selecionados para receber investimentos neste ano.

A expectativa é a de que o aplicativo esteja pronto até março, quando será apresentado em uma feira de investimentos. O projeto tem o apoio do laboratório da UFPB Decision Lab, coordenado pelo professor José Adson Oliveira. “Esperamos que o aplicativo possa sanar ou pelo menos amenizar as dificuldades de saúde mental que os estudantes passam”, finaliza Ivonaldo Araújo.


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