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Escola diz que não tem vínculos com os envolvidos em caso de abusos sexuais

Pelo menos 4 crianças foram vítimas de abusos sexuais praticados por outros estudantes. Ex-zelador também participou do crime.

Por Redação Publicado em
Homem preso foi encaminhado para a Central de Polícia
Homem preso foi encaminhado para a Central de Polícia (Foto: Reprodução/Arquivo T5)
Central de Polícia Civil, em João Pessoa Central de Polícia Civil, em João Pessoa Foto: Arquivo/Vitor Feitosa/Portal T5

Por meio de nota divulgada à imprensa, a escola envolvida no caso das crianças estupradas dentro do centro de ensino se posicionou diante do fato. Segundo o comunicado, “alunos e o ex-funcionário acusados não têm mais vínculos com a escola desde o ano passado”.

O fato ganhou repercussão na última segunda-feira (11), quando a Polícia Civil da Paraíba deflagrou uma operação para investigar crimes de abuso sexual cometidos contra crianças em um colégio particular no bairro de Tambaú, em João Pessoa. Durante a ação, três adolescentes foram apreendidos suspeitos de terem cometido o ato em 2018. Todos foram encaminhados ao Centro Educacional do Adolescente (CEA), na capital, onde estão recolhidos até o momento.

Os adolescentes suspeitos de envolvimento têm 13, 14 e 17 anos. Já as vítimas, que são pelo menos 4 até então, têm até 10 anos de idade. Há indícios da participação de um então zelador da escola nos abusos.

Confira a nota na íntegra:

A direção do Colégio GEO Tambaú, desde o início deste episódio, está indignada com os fatos que estão sendo investigados pelo Ministério Público da Paraíba. A escola não pôde se manifestar publicamente antes, em função das investigações ocorrerem em segredo de Justiça, o que impedia até o acesso às informações da investigação.

Foram orientados pela escola que os pais do aluno procurassem o Ministério Público. Desde então, o caso está sendo investigado também pela Polícia. Os alunos e o ex-funcionário acusados não têm mais vínculos com a escola desde o ano passado. 

Apesar de se manter atenta à comunidade escolar, o Colégio GEO reforçou, ainda mais seus mecanismos de segurança e orientação, para que episódios dessa natureza nunca mais ocorram. 

 O sigilo da investigação nos impediu de tornar público o fato, mas permitiu que a polícia chegasse às conclusões, indiciamentos e encaminhamentos que agora são públicos. A direção confia no trabalho da Justiça e espera que ao final do processo os culpados sejam exemplarmente punidos, se condenados”.

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