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Depoimentos à CPI da Covid ficam suspensos até agosto

A informação foi anunciada ao final da sessão de ontem, que ouviu o depoimento de Cristiano Carvalho, representante no Brasil da Davati Medical Supply.

Por Renata Nunes Publicado em
A CPI foi prorrogada por 90 dias
A CPI foi prorrogada por 90 dias (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Os depoimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid estão suspensos até 3 de agosto, mas os trabalhos continuarão durante o recesso parlamentar.

A informação foi anunciada ao final da sessão de ontem, que ouviu o depoimento de Cristiano Carvalho, representante no Brasil da Davati Medical Supply. De acordo com o parlamentar, a equipe técnica da CPI prosseguirá analisando os documentos recebidos nesse período, e não está descartada a possibilidade de realização de diligências.

Em sessão no último dia 6, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), disse que os trabalhos da comissão seguiriam mesmo durante o recesso parlamentar. “Não dá para tirar férias com pessoas sendo vítimas da covid”, justificou.

Em entrevista coletiva após a sessão, Randolfe citou dois depoimentos como prioritários para o retorno dos trabalhos: o do dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR). O depoimento do empresário estava previsto para quarta, 14, mas foi adiado por falta de tempo hábil para ser realizado.

CPI prorrogada
Na última quarta, 14, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu o requerimento de prorrogação da CPI da Covid. O rito aumentou em 90 dias os trabalhos da comissão.

A CPI da Covid foi instalada em 27 de abril com prazo de três meses de funcionamento — o encerramento estava previsto para 7 de agosto. Com a prorrogação, a comissão poderá trabalhar até o começo de novembro.


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