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Paraibano denunciado

CPI da Covid: Marcelo Queiroga pode ser indiciado por dois crimes

Paraibano pode responder por crimes denunciados em relatório aprovado nessa terça (26)

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Paraibano Marcelo Queiroga está a frente do Ministério da Saúde.
Paraibano Marcelo Queiroga está a frente do Ministério da Saúde. (Foto: Walterson Rosa/MS)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pode ser indiciado pelos crimes de epidemia com resultado morte e prevaricação, conforme o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) aprovado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid na noite dessa terça-feira (26), em Brasília. O texto ainda recomenda que Jair Bolsonaro (sem partido) seja investigado em três frentes: por crimes comuns, por crimes de responsabilidade e por crimes contra a humanidade.

Com aprovação de 7 votos a 4, o relatório aponta responsabilidade do presidente, da equipe ministerial e empresários.

Além do paraibano, tiveram o pedido de indiciamento mencionado no relatório o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, Ernesto Araújo (ex-chanceler), Walter Braga Netto, ministro da Defesa, Onyx Lorenzoni (ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência), Mayra Pinheiro (secretária do Ministério da Saúde conhecida como "capitã cloroquina"), Roberto Dias (ex-diretor de Logística do ministério), Francisco Maximiano (sócio da Precisa), Flavio, Eduardo e Carlos Bolsonaro (filhos do presidente e respectivamente senador, deputado e vereador), Bia Kicis e Carla Zambelli (deputadas governistas), os empresários Carlos Wizard, Luciano Hang e Otávio Fakhoury e os médicos Nise Yamaguchi, Paolo Zanotto e Rodrigo Esper, entre outros.

 Veja o relatório completo da CPI aqui

O parecer da comissão parlamentar de inquérito agora será encaminhado a diferentes órgãos públicos, de acordo com a competência de cada um. Será enviado à Câmara dos Deputados, à Polícia Federal, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao Ministério Público Federal (MPF), ao Tribunal de Contas da União (TCU), a ministérios públicos estaduais, à Procuradoria-Geral da República (PGR), à Defensoria Pública da União (DPU) e ao Tribunal Penal Internacional (TPI).

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