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Covid-19: casos de síndromes respiratórias são monitorados em laboratório da UFPB

Indicadores, mapas e gráficos são elaborados a fim de viabilizar tomadas de decisão em saúde pela gestão pública.​

Por Redação Publicado em
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Na imagem, o observatório registra 5,3 mil casos confirmados na Paraíba, às 18h30 dessa quarta (20). Na imagem, o observatório registra 5,3 mil casos confirmados na Paraíba, às 18h30 dessa quarta (20). Foto: Reprodução/ Observatório de Síndromes Respiratórias da UFPB

Registros de doenças como a Covid-19, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Gripe pelo vírus influenza Pneumonia e Tuberculose na Paraíba estão sendo monitorados no Laboratório de Amostragem e Metodologia de Pesquisa, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

Indicadores, análises, mapas e gráficos são elaborados a fim de viabilizar tomadas de decisão em saúde pela gestão pública.

De acordo com a instituição, o Observatório de Síndromes Respiratórias será central de referência para síndromes respiratórias que já existem e que possam surgir. “Neste momento estamos focados na Covid-19. Com essas informações estruturadas, os pesquisadores desejam colaborar para a promoção de ações de planejamento, prevenção e enfrentamento de pandemias e de epidemias”, explica Hemílio Coelho, que coordena o laboratório com o também professor Luiz Medeiros.

Os dados do observatório são atualizados diariamente. As bases de dados utilizadas são as fornecidas por fontes como o Ministério da Saúde. A equipe deve firmar parceria para ter acesso direito à da Secretaria de Saúde da Paraíba.

Os indicadores e previsões são baseados em modelos matemáticos e estatísticos.

O primeiro relatório técnico, que trará esses dados acerca do novo coronavírus, deve ser divulgado na próxima segunda-feira (25). No subsequente, haverá mais detalhes ainda, como mortalidade por faixa etária, por sexo, por renda e análises espaciais sobre o desenvolvimento da doença na Paraíba.

“A implantação de métodos de amostragem para monitoramento de pacientes poderá ajudar a entender a questão da subnotificação. Também pretendemos entender os principais fatores relacionados ao agravamento da doença quando um paciente com sintomas leves é monitorado”, explica Hemílio Coelho.

Comparações da evolução de internações por SRAG entre o número de internados em 2020 e nos anos anteriores, com o objetivo de mostrar parte da subnotificação existente em relação à Covid-19, por exemplo, também serão empreendidas.

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